Adeus, celulares? Startup cria IA que projeta tudo na sua mão; veja!

A primeira demonstração do dispositivo de IA da startup Humane apresentou alguns recursos e funcionalidades
Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 21/04/2023 13h52, atualizada em 21/04/2023 18h15
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A startup Humane apresentou nesta quinta-feira (20) seu dispositivo — ainda sem nome — alimentado por IA que pode ser acoplado na roupa para projetar informações em objetos próximos e na palma da mão do usuário.

  • A Humane foi fundada pelo casal Bethany Bongiorno, ex-diretora de software da Apple, e Imran Chaudhri, ex-designer da Apple.
  • O ex-líder de design entrou para a Apple como estagiário em 1995 e ficou até 2016. Na empresa, foi responsável por diversos projetos importantes, como a projeção de interface original do iPhone.
  • Bongiorno trabalhou na Apple entre 2008 a 2016, liderando o desenvolvimento de software para iPhones, iPads e Macs.
  • Em março desse ano, a Humane levantou US$100 milhões em uma rodada de investimentos.

A demonstração do wearable aconteceu durante uma palestra TED apresentada por Imran Chaudhri.

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Conforme relatou o Inverse, que teve acesso à apresentação inteira, Chaudhri disse que o dispositivo vestível usa uma plataforma de IA construída inteiramente do zero. Também afirmou que ele é completamente autônomo:

Você não precisa de um smartphone ou qualquer outro dispositivo para parear com ele. Ele interage com o mundo da mesma forma que você interage com o mundo, ouvindo o que você ouve, vendo o que você vê — sendo a privacidade em primeiro lugar e segura, e desaparecendo completamente no pano de fundo de sua vida.

O que ele pode fazer

O wearable é ativado e comandado por voz, mas também recebe comandos por gestos. Um dos comandos demonstrados foi a função telefone. Durante a palestra, o dispositivo começou a apitar, Chaudhri levanta a mão e o projetor exibe uma interface de chamada. Confira:

O áudio do dispositivo também foi apresentado através do recurso de tradução. Após o executivo da Humane completar sua fala em inglês, o wearable realizou a tradução em francês.

A câmera do aparelho foi utilizada no palco para identificar uma barra de chocolate e aconselhar se o executivo deveria ou não comê-la com base nas preferências e restrições alimentares do usuário. O dispositivo respondeu: “Uma barra com leite contém manteiga de cacau. Dada a sua intolerância, você pode querer evitá-la.”

Zarif Ali foi um dos jornalistas que acompanhou a palestra e disse que há uma função “catch me up”, que apresenta informações importantes ao usuário.

Na apresentação, Chaudhri afirmou que seu interesse é substituir telas de computadores, smartphones e smartwatches:  “Para que a relação humano-tecnologia realmente evolua além das telas, precisamos de algo radicalmente diferente.”

Com informações de Inverse.

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.