Enquanto a Apple se prepara para lançar seus próximos Macs com M2 – processador exclusivo da marca – a empresa já intensifica testes de chips M3. Segundo a Bloomberg, marca tem testado nova geração de processador com aplicativos de terceiros, para garantir compatibilidade com seu ecossistema de software.

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Atualmente, empresa busca novas maneiras de atrair clientes de volta. E o M3 pode ajudar nisso. No último trimestre, vendas de Mac caíram 31%, número que ficou abaixo das estimativas – já pessimistas – dos analistas.

Como é o M3 da Apple

Processador M3 da Apple
(Imagem: Reprodução/WCCFTech)

Por ora, existe pelo menos uma versão em teste do M3 com 12 núcleos de CPU, 18 núcleos gráficos e 36 GB de memória. Isso é de acordo com dados coletados por um desenvolvedor da App Store e compartilhados com a newsletter da Bloomberg.

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A CPU, processador principal do chip, é composta por seis núcleos de alto desempenho, que lidam com tarefas mais intensas, e seis núcleos de eficiência, que atuam em operações que requerem menos energia.

O próprio chip neste teste específico está sendo executado num futuro MacBook Pro de última geração com o próximo macOS 14.0. E provavelmente é a versão básica do que será o M3 Pro no próximo ano.

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Visão de frente de Macbook parcialmente aberto emitindo luz colorida da tela
(Imagem: Martin Katler/Unsplash)

Veja abaixo como essas especificações novas se comparam aos antecessores M1 Pro e M2 Pro de nível básico:

M1 Pro (lançado em outubro de 2021):

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  • Oito núcleos de CPU (seis núcleos de alto desempenho/dois núcleos com baixo consumo de energia);
  • 14 núcleos gráficos;
  • 32 GB de memória;

M2 Pro (janeiro de 2023):

  • 10 núcleos de CPU (seis núcleos de alto desempenho/quatro núcleos com baixo consumo de energia);
  • 16 núcleos gráficos;
  • 32 GB de memória;

M3 Pro (em teste):

  • 12 núcleos de CPU (seis núcleos de alto desempenho/seis núcleos com baixo consumo de energia);
  • 18 núcleos gráficos;
  • 36 GB de memória.

O que significa

Macbooks abertos de frente um para o outro, na diagonal, como se estivessem flutuando
(Imagem: Divulgação/Apple)

Se o processador em teste for realmente o M3 Pro de nível básico, isso significaria que o aumento na contagem de núcleos em comparação com o M2 Pro seria semelhante ao salto do M1 Pro para o M2 Pro. Teria mais dois núcleos de CPU com eficiência de energia e mais dois núcleos gráficos. Nesse caso, a quantidade de memória também deve aumentar 4 GB na configuração de ponta.

Se o M3 Max obtivesse um ganho semelhante ao M2 Max (em comparação com o M1 Max), isso significaria que o próximo chip MacBook Pro topo de linha da Apple poderia vir com até 14 núcleos de CPU e mais de 40 núcleos gráficos. Especulando ainda mais, isso significaria que o chip M3 Ultra poderia atingir 28 núcleos de CPU e ter mais de 80 núcleos gráficos, acima do limite de 64 núcleos do M1 Ultra.

Porém, como a Apple pode colocar tantos núcleos em um chip? Segundo a Bloomberg, resposta é o processo de fabricação de três nanômetros, para o qual a empresa mudará com sua linha M3. Essa abordagem permite chips com densidade maior, o que significa que um designer pode encaixar mais núcleos num processador já pequeno.

Os primeiros Macs com chips M3 podem aparecer no final de 2023 ou no início de 2024, estima a newsletter da Bloomberg. Enquanto o primeiro MacBook Air de 15 polegadas com um chip M2 está programado para chegar entre junho e setembro deste ano, empresa já trabalha em iMacs baseados em M3, MacBook Pros de ponta e de baixo custo e MacBook Airs, conforme apuração da newsletter.

Com informações de Bloomberg

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