O CEO da Disney, Bob Iger, anunciou em março deste ano o desligamento de 7 mil funcionários em três levas, até junho. A terceira onda já começou e deixará mais 700 funcionários desempregados.

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Terceira onda

A segunda onda, a maior até agora, desligou 4 mil colaboradores no final de abril. Segundo o site Deadline, enquanto a leva anterior atingiu principalmente equipes envolvidas com o canal de televisão e o streaming da Disney, o Disney+, esta rodada não tem um setor específico como alvo.

Assim como nas ondas anteriores, os funcionários dos parques e resorts da Disney não devem ser afetados.

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Apesar de ser a terceira leva, de acordo com o calendário anunciado por Iger, fontes anônimas ouvidas pelo Deadline revelaram que mais cortes menores devem acontecer nos próximos meses.

Manifestantes na greve dos roteiristas nos EUA
Greve dos roteiristas, que começou em 2 de maio e não tem prazo para acabar, já afeta produções do Disney+ (Imagem: Getty Images)

Contexto

  • Na videoconferência em que revelou os cortes de 7 mil funcionários até o final de junho, Bob Iger citou a necessidade de cortar custos.
  • A meta é economizar US$ 5,5 bilhões.
  • ESPN e Parks, Experiences e Products são duas das divisões que também estão passando por baixas, além do setor de Entretenimento.
  • Um dos fatores decisivos para o anúncio foi a queda do ritmo de crescimento do Disney+ nos últimos meses.
  • A empresa também começou a remover títulos das plataformas de filmes, para poupar gastos.
  • A nova onda de demissões vem em meio à greve dos roteiristas nos Estados Unidos, que, assim como outros estúdios e plataformas de streaming, está interrompendo o desenvolvimento e a produção de filmes e séries de TV do Disney+.
  • Os cortes devem estão atingindo todas as áreas da Disney, com exceção dos parques: após a pandemia, o movimento tem aumentado.

Com informações de Deadline

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Disney realiza terceira onda de cortes e demite 700 funcionários