Pesquisadores do Instituto de Paleontologia e Paleoantropologia de Vertebrados (IVPP), vinculado à Academia Chinesa de Ciências, encontraram um fóssil do predador marinho pré-histórico Himalaiassauro no Tibete, a 100 km do Monte Everest.

Conhecido como “monstro dos mares”, o animal era um grande predador da ordem dos ictiossauros, que viveu durante a Era Mesozoica, também chamada de Idade dos Dinossauros, há 250 milhões de anos. A descoberta foi anunciada pela agência estatal de notícias chinesa Xinhua, na semana passada.

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Entre os restos mortais, havia vértebras e costelas em bom estado de conservação. Até o momento, o que se sabe sobre esses animais é que eles eram geralmente muito velozes, com tamanho médio de 10 metros de comprimento, podendo atingir até 15 metros.

Acima, fragmento de fóssil encontrado no Tibete, seguido de ilustração gráfica do Himalaiassauro. Crédito: Divulgação/ IVPP

Segundo o pesquisador Wang Wei, líder da expedição, o achado levanta muitas indagações, que a equipe pretende esclarecer. “Como o Himalaiassauro ficou tão grande? Que tipo de hábitos ele tinha? Com ​​qual parte do globo ele estava mais intimamente relacionado durante seu tempo? Essas questões serão o foco de nossa pesquisa”.

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Predador marinho tem “nome duvidoso”

Os primeiros fósseis dessas criaturas foram descobertos na década de 1960, durante uma investigação na área do Monte Qomolangma, que emergiu do mar profundo devido a uma colisão de placas tectônicas.

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Com base em restos fragmentários, incluindo dentes, ossos de membros e vértebras, a espécie foi descrita em 1972, recebendo a designação de Himalayasaurus tibetensis, em referência ao local onde os vestígios foram encontrados.

Esse tem sido considerado um “nome duvidoso”, devido à falta de características que o diferenciam de outros ictiossauros. No entanto, a presença de arestas cortantes distintas em seus dentes vêm sendo recentemente propostas como um atributo ímpar.

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