O Programa Copernicus, da Agência Espacial Europeia (ESA), divulgou uma nova imagem na qual é possível ver a cidade de São Paulo, a Baixada Santista e outras regiões do estado de São Paulo. O registro foi feito a partir de observações realizadas de dezembro do ano passado a fevereiro de 2023 pelo satélite Sentinel-1.

Em observações feitas por satélites que funcionam via radar, as imagens são geralmente feitas em preto e branco. No entanto, neste registro do Sentinel-1, a imagem é formada a partir de 3 fotografias, cada uma em uma cor, verde, azul e vermelho e tiradas em momentos diferentes.

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Apesar das áreas terrestres parecerem todas cinzas, é bem simples localizar algumas regiões em imagens do tipo. Os centros urbanos são as áreas mais brilhantes, dessa forma a Grande São Paulo é a mancha cinza-claro no centro-esquerda da imagem.

Na imagem também é possível ver a Serra do Mar e o Porto de Santos.

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Na imagem feita pelo Sentinel-1 da Copernicus é possível ver a Cidade de São Paulo e Baixada Santista (Credito: Reprodução/Copernicus Sentinel data/ESA)
Na imagem feita pelo Sentinel-1 da Copernicus é possível ver a Cidade de São Paulo e Baixada Santista (Credito: Reprodução/Copernicus Sentinel data/ESA)

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Variações de cores

Devido à diferença de datas na hora de fazer as fotos é possível perceber algumas das mudanças que aconteceram durante o período. Os pontinhos em meio ao oceano, na verdade, são barcos indo ou voltando do Porto de Santos, com cores variando de acordo com a cor usada para o momento em que a foto foi tirada. 

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Além disso, o mar e as represa são representadas por cores escuras. Isso porque a água reflete os sinais emitidos pelo satélite. No entanto, é possível ver variações de cores nessas regiões. Na represa do Jaguari, localizada na parte superior da imagem, as cores mudam devido ao nível da água e no mar as diferenças são por causa das ondas e das correntes marítimas.

O satélite que tirou as fotos faz parte da constelação Sentinel-1, que era originalmente formada por dois deles, ambos equipados com sensores avançados para observar a superfície da Terra. O satélite Sentinel-1B que compunha o sistema foi desativado em 2022, após uma falha. 

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