Um estudo publicado na revista científica Gerontologist mostrou que baixa libido e disfunção erétil podem ser sinais de Alzheimer. O artigo se concentrou em homens de 56 a 68 anos e mostrou que a baixa satisfação sexual pode levar ao declínio cognitivo.
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Libido vs. Alzheimer
- O estudo analisou 800 homens entre 56 e 68 anos para entender a relação entre as mudanças físicas e psicológicas e a cognição,
- A pesquisa mostrou que, além de doenças cardiovasculares, esses sinais podem estar ligados ao declínio cognitivo e que, do lado oposto, a melhoria na satisfação sexual pode ajudar a memória.
- Os pesquisadores escreveram que “satisfação sexual também é importante para nossa saúde e qualidade de vida em geral”.
- Assim, é importante monitorar e avaliar a função erétil como um aspecto fundamental da saúde, que pode ajudar a identificar sinais de Alzheimer antes dos 70 anos, além de outras doenças decorrentes da disfunção.
- Além disso, a avaliação também pode auxiliar o paciente a melhorar sua satisfação sexual, o que está ligado ao bem-estar.
![Homem sentado na cama](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/08/Disfuncao-eretil.jpg)
Alzheimer
O Alzheimer é mais frequente em pessoas acima de 65 anos e, antes disso, pode ser considerado precoce. Porém, os sintomas podem começar a aparecer cerca de 9 anos antes da condição se manifestar.
Entre os sintomas, estão a perda de memória global e recente, a dificuldade em realizar tarefas cotidianas e a desorientação. Isso também pode afetar a linguagem, tanto na compreensão quanto no ato de se expressar.
![frasco com sangue para exame de Alzheimer](https://img.odcdn.com.br/wp-content/uploads/2021/09/exame-de-sangue-Alzheimer.jpg)
Outros estudos
Outros estudos também se debruçam sobre os sinais do Alzheimer.
Um deles constatou que a periodontite, uma infecção na região da gengiva, pode invadir tecidos subjacentes e levar ao aumento da produção de beta-amiloide, associado à degeneração neural.
Já outra pesquisa associou o Alzheimer ao excesso de frutose, já que o açúcar pode promover acúmulos anormais de proteínas no cérebro. Essas, por sua vez, correm a memória e a cognição lentamente.
Com informações de Gerontologist
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