A Secretaria da Saúde de São Paulo fez um alerta sobre o envenenamento por acidentes com taturana. A pessoa que tiver contato com o inseto pode desenvolver um quadro hemorrágico grave.

Ainda que o número de casos no Estado esteja bem abaixo em relação ao resto do país, nos primeiros três meses de 2023, São Paulo registrou mais de 70% do total de envenenamentos do ano anterior.

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Para quem tem pressa

  • Conforme o comunicado divulgado nesta semana, foram identificados 685 casos relacionados ao envenenamento nos últimos cinco anos em SP;
  • Apenas em 2023, foram 116 casos registrados;
  • Nos últimos 15 anos, o estado não registrou nenhuma morte decorrente desse tipo de envenenamento.
  • Acidentes com lagartas são um problema de saúde pública, com 42 mil casos registrados todos os anos no país. A taturana é uma lagarta da espécie Lonomia obliqua, natural de países como Brasil, Uruguai e Argentina. Envolvendo apenas essa espécie, foram 42.264 acidentes entre 2007 e 2017, sendo 248 casos graves e cinco mortes.
  • Caso a pessoa seja envenenada, será necessário receber o soro antilonômico (SALon) em um período de até 12 horas. O Instituto Butantan é o único laboratório do mundo que produz o soro, feito a partir do plasma de cavalos imunizados.

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Em um caso recente, um homem de 73 anos precisou ficar internado na UTI do Hospital Regional do Vale do Paraíba, Taubaté, após apresentar complicações pelo contato com uma taturana. O idoso ficou internado por 19 dias antes de evoluir para um quadro estável. A Secretaria de Saúde de São Paulo recomenda atenção em regiões arborizadas, onde o inseto costuma aparecer.

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Envenenamento e sintomas

A pessoa pode ser envenenada ao tocar as cerdas espinhosas que cobrem o corpo da lagarta. O contato leva a lesões na pele, incluindo dor, inchaço e bolhas na região. Mas, também, pode gerar dor de cabeça, ansiedade, náusea, vômito e, com menos frequência, dor abdominal, hipotermia e pressão baixa.

Em casos mais graves, o indivíduo desenvolve um quadro de hemorragia interna e precisa receber soroterapia intravenosa.

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Com informações de Secretaria da Saúde de São Paulo.

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