O Estado de São Paulo confirmou o primeiro caso de contaminação do superfungo Candida auris. O microorganismo preocupa as entidades de saúde pública por sua capacidade de resistir aos principais medicamentos antifúngicos — comportamento que o categoriza como superfungo.

Segundo a Secretaria de Saúde, a presença do fungo foi detectada em 18 de maio em paciente neonatal do Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti, da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Quanto ao tratamento, o paciente está apresentando boa evolução clínica.

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O Estado informou, em nota, que nenhum profissional, nem os demais pacientes, foram diagnosticados com o microorganismo. “Todas as medidas de contenção da disseminação estão sendo adotadas, com ampla investigação em relação aos profissionais e pacientes do hospital”, afirmou o comunicado.

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Essa categoria de fungos unicelulares é conhecida como levedura. A principal preocupação com essa categoria é por sua resistência diante da maioria dos fungicidas existentes.

  • O primeiro caso de Candida auris foi no Japão, em 2009, em caso de otomicose — infecção fúngica oportunista do conduto auditivo externo;
  • Desde então, o superfungo se espalhou por todos os continentes, com exceção da Antártica;
  • No Brasil, o primeiro diagnóstico foi em 2020, em paciente internado por Covid-19 — o que potencializou o alerta contra a doença e o fungo.

Importante ressaltar que, mesmo após a alta hospitalar, o paciente pode permanecer colonizado [com o vírus no corpo, mas sem sintomas] por cerca de três a seis meses.

Secretaria Estadual de Saúde de Pernambuco, em nota

Com informações de Agência Brasil

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