Os usuários do Google Shopping – aquela aba que aparece entre “Imagens”, “Notícias” etc quando você pesquisa algo – nos EUA podem acessar, a partir desta quarta-feira (14), uma prova virtual de roupas. Usando IA (inteligência artificial), ela exibe, de forma realista, como uma peça fica numa seleção de modelos humanos reais.

Para quem tem pressa:

  • Dois recursos novos, baseados em IA, chegaram ao Google Shopping – aquela aba entre “Imagens”, “Notícias” etc quando você pesquisa algo – nesta quarta-feira (14);
  • Um deles é uma espécie de prova virtual de peças de roupa, mas em modelos humanos, ao invés do usuário;
  • O outro é um filtro mais preciso para buscas de produtos no Google Shopping;
  • Por ora, ambos estão limitados a alguns tipos de peças femininas e marcas para usuários dos EUA;
  • Porém, a empresa informou que peças masculinas e “outras roupas” contarão com os recursos novos ainda em 2023.

Esses modelos têm vários tons de pele, etnias, tipos de cabelo e formas de corpo, variando em tamanho entre XXS e 4XL. A ideia é ajudar os usuários a ver como uma peça de roupa ficará num tipo de corpo semelhante ao seu.

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IA do Google e roupas

Montagem com imagens de modelo do Google usando peça de roupa gerada por IA
(Imagem: Divulgação/Google)

Inicialmente, apenas blusas femininas de uma seleção de marcas – por exemplo: H&M, Anthropologie, Everlane e Loft – estarão disponíveis para a experiência virtual. Mas o Google informou que peças masculinas e “outras roupas” estarão disponíveis ainda em 2023.

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O recurso de visualização mais precisa das peças de roupa foi projetado para ajudar os compradores a evitar decepções. Segundo a empresa, 59% dos compradores online ficam desapontados com a compra de roupas porque esperavam que ficasse diferente em seus corpos – e 42% não se sentem representados por modelos de roupas online.

Montagem com modelos do Google
Modelos humanos reais usados pelo Google (Imagem: Divulgação/Google)

A nova experiência de teste virtual do Google Shopping usa um modelo de IA generativa baseado em difusão. Ele é treinado adicionando ruído gaussiano (pixels essencialmente aleatórios) a uma imagem. Assim, ele aprende a removê-los para gerar imagens realistas.

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O processo permite que a IA da empresa represente de forma realista como uma peça de roupa enrugaria, armaria, dobraria, agarraria e esticaria na variedade disponível de diversos modelos, independentemente do ângulo ou pose em que estiverem.

Para deixar claro: os modelos que aparecem no Google Shopping não são gerados por IA – a IA é simplesmente usada para moldar as roupas em torno das imagens desses modelos humanos.

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Outra novidade

Celular com busca por blusas no Google com novos filtros ativados
(Imagem: Divulgação/Google)

Novos filtros também chegam ao Google Shopping nesta quarta. Esses foram projetados para ajudar os usuários a fazer buscas mais específicas por produtos. Por exemplo: uma alternativa semelhante, mas mais barata, a uma camisa ou jaqueta.

Os algoritmos de aprendizado de máquina e correspondência visual permitem que os usuários refinem detalhes como cor, estilo e estampas em várias lojas de roupas on-line para encontrar um item que melhor atenda às suas necessidades.

O recurso já está disponível nas listas de produtos no Google Shopping e é igualmente limitado a blusas – o Google não mencionou quando isso será expandido para outros tipos de vestuário.

Com informações do Google

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