A inteligência artificial generativa, que ficou famosa no ChatGPT, deve agregar até US$ 4,4 trilhões de valor à economia global por ano (cerca de R$ 21,3 trilhões) até 2033. Pelo menos é o que diz um estudo da firma global de consultoria McKinsey Global Institute.

Segundo o The New York Times, a previsão é uma das mais otimistas do momento sobre os efeitos da tecnologia na economia.

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Resumo do relatório sobre IA

  • A IA generativa promete ainda aumentar a produtividade e economizar até 70% do tempo dos funcionários com automação de tarefas.
  • Metade delas serão totalmente automatizadas entre 2030 e 2060, acrescenta a pesquisa.
  • “A IA generativa tem o potencial de mudar a anatomia do trabalho, aumentando a capacidade dos trabalhadores ao automatizar algumas atividades”, diz um trecho do relatório.
  • A maioria dos ganhos virá justamente da automação de tarefas em operações na área de vendas, engenharia de software e pesquisa e desenvolvimento, aponta o estudo. 
  • Lareina Yee, sócia da McKinsey e autora do estudo, sugere que o potencial da tecnologia será “bastante notável nos próximos cinco a 10 anos”.

O relatório da McKinsey é um dos poucos até agora a quantificar o impacto da IA ​​generativa na economia. O estudo também destacou os principais desafios que os líderes e reguladores do setor vão enfrentar — incluindo preocupações com conteúdo enganoso e impreciso gerado pelas ferramentas, uma das maiores críticas contra a tecnologia até aqui.

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O estudo chega quando o Vale do Silício é dominado por um verdadeiro boom de ferramentas de IA generativas (ChatGPT, Bing, Bard e companhia). Empresas de tecnologia e investidores estão de olho e já apostam bilhões de dólares na tecnologia.

No outro lado da moeda, a rápida evolução da tecnologia também levantou outra discussão importante: como tudo isso afetará os empregos? Alguns especialistas esperam que a IA vá gerar impactos em certos cargos de trabalho, enquanto outros defendem que as ferramentas podem aumentar a produtividade.

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David Autor, por exemplo, professor de economia do MIT, alerta que a IA generativa “não será tão milagrosa quanto as pessoas afirmam”.

Por fim, os estudos econômicos de IA ​​generativa também não costumam considerar outros riscos da tecnologia, como se ela pode eventualmente escapar do controle humano, outra preocupação que costuma ser citada por figuras importantes do meio da tecnologia.

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Com informações do The New York Times

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