Em sua participação no Bloomberg Technology Summit, o CEO da OpenAI, Sam Altman, disse que o rápido progresso das tecnologias de inteligência artificial “pode dar errado”. Mas defendeu que os benefícios das tecnologias são superiores aos custos.

Trabalhamos com tecnologia perigosa que pode ser usada de maneiras perigosas com muita frequência.

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Apesar do perigo potencial, o executivo falou sobre as áreas que podem ser beneficiadas pela IA, como a educação, medicina e ciência.

Eu acho que as vantagens aqui são tremendas, que você conhece a oportunidade para todos na Terra terem uma educação de melhor qualidade do que basicamente qualquer um pode obter hoje. Tornar os cuidados médicos verdadeiramente disponíveis globalmente. Isso vai ser transformador. O progresso científico que veremos — acredito muito que melhorias reais e sustentáveis ​​na qualidade de vida vêm do progresso tecnológico científico. Acho que seria bom acabar com a pobreza.

Sam Altman, durante o Bloomberg Technology Summit.

Quando questionado pela apresentadora da Bloomberg Emily Chang sobre seu poder atual e por que deveriam confiar nele, Altman respondeu:

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Nenhuma pessoa deve ser confiável aqui. Eu acho que isso é importante. Pensamos que esta tecnologia, os benefícios, o acesso a ela, a governança dela, pertencem à humanidade como um todo. Se isso realmente funcionar, é uma tecnologia bastante poderosa e você não deve confiar em uma empresa e muito menos em uma pessoa.

Sam Altman

OpenAI tenta influenciar regulamentação da IA na Europa

  • A OpenAI tentou influenciar a União Europeia para que a Lei da IA não afetasse tanto a empresa dona do ChatGPT. A informação vem de documentos vistos pela revista Time.
  • Segundo a publicação, eles revelam o lobby da OpenAI para atenuar elementos significativos da legislação;
  • Algumas alterações propostas pela OpenAI estão presentes no texto final da lei aprovada na última quarta-feira (14);
  • Antes da aprovação, os legisladores debatiam se a Lei da IA deveria classificar todos os sistemas de inteligência artificial de uso geral, como ChatGPT e Dall-E, da OpenAI, como ferramentas de “alto risco”;
  • A reportagem revelou que a OpenAI lutou para que os sistemas de IA generativos não fossem classificados nessa categoria da lei;
  • Confira mais informações na matéria completa.

Com informações de Bloomberg e Fast Company.

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