Imagina o susto! Um faxineiro da Rensselaer Polytechnic Institute, em Nova Iorque, nos Estados Unidos desligou um refrigerador que estava fazendo barulhos irritantes. Ele não sabia que o freezer armazenava amostras importantes de um projeto de cultura de células, que faziam parte de uma pesquisa de décadas. O caso aconteceu em 2020 e o trabalho foi perdido por completo.

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O que aconteceu com a pesquisa?

Uma placa chegava a explicar como silenciar o bipe do refrigerador, mas mesmo assim ele foi desligado. A geladeira continha amostras armazenadas a -80°C, que foram completamente perdidas.

O dano material foi de US$ 1 milhão e os advogados da instituição processaram a empresa empregadora do faxineiro por treinamento impróprio.

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Ilustração digital de células-tronco
O freezer continha amostras de células (Imagem: LifeCell)

O que era a pesquisa?

  • O refrigerador armazenava uma cultura de células que deveria ser mantida em temperaturas negativas.
  • Segundo os advogados do instituto, a pesquisa era sobre fotossíntese e, liderada pelo professor KV Lakshmi, tinha o potencial de ser “inovadora” no desenvolvimento de painéis solares.
  • Alguns dias antes do ocorrido, o freezer disparou um alarme alertando que a temperatura havia subido 3°C, mas o professor Lakshmi determinou que aquilo não era preocupante para a cultura de células.
  • No entanto, como o caso aconteceu durante a pandemia da Covid-19, ninguém foi até o local para consertar o refrigerador, que continuou apitando. A instituição, então, sinalizou em uma placa que aquilo não era um problema e instruções para fazer o barulho parar.
  • Quando o faxineiro desligou o disjuntor que mantinha a geladeira ligada, a temperatura teria subido 50°C, de -80°C para -30°C, “demolindo mais de 20 anos de pesquisa”.
A cultura de células precisa ser armazenada em um refrigerador de -80°C (Imagem: Sajid Photography/Shutterstock)

E agora?

O advogado da empresa terceirizada revelou que o faxineiro não teve a intenção de desligar o freezer, mas estava apenas tentando ajudar.

Já o instituto alega que a empresa treinou o funcionário inadequadamente.

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Com informações de Times Union

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