A dieta dos nossos antepassados nem sempre seguia alguns dos critérios usados atualmente. Mas durante algum tempo na Idade Média, as pessoas comiam múmias! E isso não era parte de nenhum ritual de canibalismo, e sim algo medicinal… ou quase.

A medicina antiga muitas vezes se fundia junto com crenças e religiões. De acordo com historiadores ouvidos pela Live Science, o costume de comer múmias começou pela crença de que essa alimentação inusitada poderia curar qualquer doença.

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E adivinha qual praga estava assolando a Europa durante o século XIV? A peste Bubônica. No desespero de curar essa doença mortal, teorias de que restos humanos triturados poderiam preparar o corpo humano contra qualquer coisa ganharam força.

No fim das contas, acabou sobrando para os cadáveres enfaixados dos egípcios que estavam sendo estudados justamente na Idade Média. Foi aí que as múmias passaram a fazer parte da dieta, mas essa história ainda vai longe.

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O começo da dieta das múmias

Antes da peste Bubônica, o consumo de múmias já existia na Europa, mas ainda não era amplo. Basicamente, consistia no uso médico de uma substância resultante dos corpos mumificados.

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Tudo por trás disso envolvia uma pseudo ciência da época de que esse tipo de tratamento era eficaz. Esse método foi usado por cerca de 500 anos (em alguns períodos com mais intensidade) até ser desacreditado pela medicina.

No século 19 o consumo de múmia já não era uma prática médica aceitável. No entanto, ainda ocorriam eventos onde os corpos enfaixados eram desembrulhados. Até os dias de hoje ainda existe um mercado negro entorno desse tipo de produto. Lembrando que a arqueologia rejeita a prática de desembaralhamento de múmias.

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