A viagem de avião entre Paris e Nova York dura de oito a nove horas. Uma start-up suíça não está satisfeita com isso e tem um desafio ambicioso: de reduzir o tempo de voo para uma hora e meia usando um jato hipersônico movido a hidrogênio.

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Jato hipersônico a hidrogênio

A última aeronave a conseguir um feito semelhante foi a Concorde. O modelo cruzou o Oceano Atlântico em tempo recorde: cerca de 3,5 horas, voando em uma velocidade de mais de 2.100 km/h.

No entanto, a empresa Destinus quer superar esse tempo. A companhia pretende desenvolver a primeira aeronave comercial movida a hidrogênio, que pode viajar a cinco vezes a velocidade do som e em altitudes de mais de 33 km.

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Testes do jato

  • A empresa já está testando protótipos há dois anos.
  • O segundo protótipo, Eiger, passou nos testes no final de 2022. Contudo, a empresa alerta que o modelo deve ser diferente do produto final, por causa da tecnologia de propulsão avançada.
  • Ainda de acordo com a Destinus, há diversas versões de motores, todos movidos e refrigerados a hidrogênio.
  • Além dos testes, a empresa recebeu investimentos na União Europeia e está se voltando para pesquisas de soluções em hidrogênio para mobilidade aeronáutica.
O Destinus tem um projeto ambicioso e pretende colocá-lo em prática (Foto: Destinus)

Hidrogênio

A expectativa em cima do hidrogênio é grande. Muitos acreditam que essa será a energia do futuro, por seu potencial sustentável (a combustão é feita a partir de calor e água).

A prioridade, no entanto, é a segurança dos passageiros.

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Estamos tentando fazer o que há de melhor, que é transportar pessoas com segurança com hidrogênio, sem emissões, de forma hipersônica. Isso é o mundo todo em quatro horas.

Bart Van Hove, chefe de estudos avançados da Destinus

Oportunidades

  • Se a tecnologia se concretizar, seja com a Destinus ou outra empresa mais rápida, poderemos encurtar viagens ao redor do mundo.
  • Viajar da Europa para a Austrália leva cerca de 20 horas, mas, com o jato suíço, poderia levar apenas 4 horas e 15 minutos.
  • Com os investimentos, a Destinus ainda vai desenvolver instalações de testes de motores de hidrogênio para se manter na vanguarda do setor aeronáutico.

Com informações de Euronews

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