Após 3 de julho de 2023 tomar o posto de dia mais quente já registrado em nosso planeta, o dia seguinte, 4 de julho, passou à frente, com recordes sendo estabelecidos em dias consecutivos.

Nesta terça-feira, o calor extremo atingiu um novo recorde alarmante, registrando uma temperatura média global de 17,18°C. Esse valor superou o recorde anterior de 17,01°C, estabelecido na segunda-feira (3), e ultrapassou o índice máximo anterior de 16,92°C, registrado pelos cientistas em 2016 e repetido em 2022.

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Imagem: Pheelings media / Shutterstock.com

De acordo com dados do Centro Nacional de Previsão Ambiental dos Estados Unidos, vinculado à Administração Oceânica e Atmosférica (Noaa, na sigla em inglês), a anomalia dessa última marca recorde chegou a 0,98°C. Esse dado indica o quanto a temperatura atual desvia do padrão histórico para essa época do ano.

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Causas do aumento de temperatura

A responsabilidade pelo aumento das temperaturas extremas não se limita aos últimos dias, mas sim à combinação de dois fatores:

  • As mudanças climáticas causadas pela atividade humana;
  • O início do fenômeno El Niño, caracterizado pelo aquecimento das águas do Pacífico, próximo à linha do Equador.
El Niño
Nasa capta imagem do El Niño – fenômeno meteorológico que eleva as temperaturas — Foto: Sentinel-6 Michael Freilich / Nasa

A média de temperatura global é influenciada pelo verão do hemisfério norte, que começou no final de junho e se estenderá até o final de agosto. Portanto, é provável que situações semelhantes ocorram até o fim desta estação.

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Em 15 de junho, o serviço de observação europeu Copernicus alertou que o início do mês foi o mais quente já registrado, superando os recordes anteriores de forma significativa. Esse recorde foi precedido por um mês de maio em que a temperatura da superfície oceânica também alcançou níveis históricos.

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