Na segunda-feira (3), teve início a lua cheia de julho, também chamada de Lua dos Cervos (clique aqui para entender o motivo desse nome e saber as designações que o astro recebe em sua fase completa nos demais meses do ano). Assim que o Sol se pôs, a primeira Superlua de 2023 pôde ser vista imensa e brilhante no céu.

Não demorou muito para que imagens do evento captadas de diversas partes do mundo tomassem as redes sociais. No entanto, esta que você vai ver agora é bem diferente de todas as outras: ela foi tirada por um astronauta, diretamente da Estação Espacial Internacional (ISS).

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Superlua de julho fotografada pelo astronauta Sultan Al Neyadi de dentro da Estação Espacial Internacional (ISS). Crédito: Sultan Al Neyadi via Twitter

Esse é um dos dois registros compartilhados por Sultan Al Neyadi, astronauta dos Emirados Árabes Unidos (EAU), no Twitter. “Olhando para a lua cheia da ISS. Mesmo que estejamos aqui no espaço, ainda estamos a uma distância considerável da Lua”, escreveu ele, explicando que o laboratório orbital está a 400 km da Terra, enquanto a distância média entre o planeta e a Lua é de cerca de 384.000 km.

Especificamente naquele dia, a Lua estava a pouco mais de 361 mil km da Terra, quase alcançando sua aproximação máxima (ponto chamado de perigeu), o que aconteceu na manhã seguinte. E justamente por ter iniciado a fase cheia a poucas horas de atingir o perigeu é que ela, neste caso, pôde ser chamada de Superlua.

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Próxima Superlua é no mês que vem

Em 1º de agosto, a Lua vai chegar à fase cheia perto do perigeu novamente, caracterizando uma Superlua. O mais incrível é que isso vai se repetir no dia 30. 

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Quando um mês tem duas luas cheias, a segunda é chamada de Lua Azul. Então, no fim de agosto, nós vamos testemunhar uma Superlua Azul (lembrando que esse nome não tem relação alguma com a coloração do astro).

Como se não bastassem três eventos desses praticamente em sequência, 2023 ainda nos reserva uma quarta Superlua para setembro. 

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Imagem: Reprodução/Vox

Essa nomenclatura não é aceita pela astronomia (provavelmente por ter surgido na astrologia). No meio científico, os astrônomos preferem o termo “perigeu-sizígia” ou simplesmente “Lua Cheia no Perigeu”.

Independentemente de como seja chamada, o fato é que, durante esse fenômeno, a Lua pode aparecer até 14% maior e 30% mais brilhante no céu. Isso significa que ainda temos três oportunidades este ano para contemplá-la ainda mais bela na paisagem celeste.

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