Google adia lançamento de chip de telefone totalmente personalizado até 2025

O planejamento inicial do Google era lançar o chip, que iria substituir os semipersonalizados projetados pela Samsung, em 2024
Alessandro Di Lorenzo06/07/2023 15h42
Fachada de um prédio do Google com logomarca da empresa
(Imagem: Sundry Photography/Shutterstock)
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O Google vai adiar o lançamento de um chip totalmente personalizado para os smartphones Pixel até 2025. A informação é do The Information e foi divulgada nesta quinta-feira (06).

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Novo chip e nova parceria

  • O planejamento inicial do Google era lançar o chip, chamado de Redondo, em 2024.
  • Ele iria substituir os chips semipersonalizados projetados pela Samsung.
  • Os novos chips serão produzidos pela empresa Taiwan Semiconductor Manufacturing Company, maior fabricante de chips do mundo e que já conta com parcerias com a Apple e a Nvidia.
  • No entanto, o Google deve permanecer com a Samsung por mais um ano.
  • Com isso, a apresentação do novo chip de design totalmente personalizado só deve acontecer a partir de 2025.

Chip Tensor ganha sobrevida

  • Recentemente, o Google apresentou o Pixel 7 como a nova geração de smartphones da empresa.
  • Um dos principais atrativos de hardware do celular é o chip Tensor G2, produzido pela Samsung e que vem dando continuidade a linha de processadores desenvolvidos pela empresa norte-americana.
  • Após o lançamento, a segunda geração desse chipset foi considerada como pilar dos novos aparelhos, um acordo que agora deve durar mais tempo.
  • Confira mais informações sobre o chip Tensor G2 aqui.

Samsung em crise

  • A informação da continuidade da parceria entre Google e Samsung por mais tempo foi divulgada no momento em que a empresa produtora de chips passa por dificuldades.
  • A sul-coreana deve fechar o trimestre relativo de abril a junho com o pior resultado operacional em 14 anos.
  • A estimativa é de analistas da Refinitiv, uma fornecedora global de dados e infraestrutura do mercado financeiro.
  • Os resultados sofreram impactos diretos do mercado de chips, setor mais lucrativo da empresa, que contabilizou perdas trimestrais bilionárias em função do aumento do estoque e da consequente queda no preço dos produtos.
  • Leia mais sobre aqui.

Com informações da Reuters.

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Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.