O chip Tensor G2, novo processador que alimentará a próxima linha Pixel 7 de celulares do Google, teve diversos detalhes vazados pela primeira vez. No dia 16 de setembro, o influente leaker Kuba Wojciechowski reforçou essas informações e analisou alguns resultados do Geekbench em algumas postagens no Twitter.

Apesar das novidades do chip Tensor G2, essa nova versão de SoC para os celulares do Google não empolgou muito os usuários. Isso porque nem tudo foi positivo na atualização. Os pontos negativos acabaram impedindo que o chip fosse desenvolvido mais rapidamente.

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Visão técnica do chip Tensor G2

No lado positivo, o chip Tensor G2 será provavelmente fabricado no processo 4nm da Samsung, superior ao chip antecessor e permitindo pequenos aumentos nas velocidades de clock da CPU. O ponto negativo é justamente na CPU, onde mantiveram os núcleos antigos X1, A76 e A55 em uma configuração 2+2+4. Portanto, esse foi o principal motivo para que o novo processador do Google não empolgasse nem os entusiastas. Tanto que, na Geekbench, o Pixel 7 Pro foi apenas 10% superior ao Pixel 6 Pro na pontuação multi-core. 

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Vale lembrar que o chip Tensor ser apenas 10% superior não é necessariamente ruim, pois o Geekbench mede apenas o desempenho máximo e não o sustentado. Além disso, a ARM costuma oferecer um amplo desempenho ao custo de maior consumo de energia e calor.

Imagem: Twitter/ Kuba Wojciechowski

Sobre os seus núcleos, segundo a Geekbench, os dois Cortex-X1 têm seu limite expandido de 50 MHz para 2,85 GHz. Os dois núcleos Cortex-A76 tiveram um aumento maior de 100 MHz para 2,35 GHz.

Outra alteração presente é na GPU, que será alterada pelo Mali-G710. Segundo a ARM, essa GPU é 20% mais rápida, 20% mais eficiente para renderização gráfica e 35% mais rápida em tarefas de aprendizado de máquina. 

Via GSMarena

Imagem: Novikov Aleksey/ Shutterstock

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