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Desde o início da invasão russa em fevereiro do ano passado, mais de 2 mil escolas foram destruídas, segundo o ministério da defesa da Ucrânia. Uma ONG quer mudar isso com uma solução inovadora.
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Em Lviv, uma das cidades marcadas por fortes bombardeios, foram lançadas em outubro de 2022 as fundações da primeira escola impressa em 3D do mundo.
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O que você precisa saber:
- O projeto é financiado pela startup humanitária TEAM4UA em cooperação com autoridades da cidade e empresas de tecnologia 3D.
- Além de ambicioso, o grande desafio é lidar com o conflito ainda em curso. Ataques russos recentes, por exemplo, devem atrasar a construção.
- Segundo a startup, construir as paredes da escola com uma impressora 3D será mais rápido e barato que construir um novo prédio de concreto do zero, o que pode levar até dois anos.
- A iniciativa também é muito mais sustentável que as técnicas tradicionais de construção, diz a empresa.
- “Economiza tempo. É eficiente no que diz respeito aos custos de energia, e vai ser rápido”, disse Charles Tiné, membro do comitê estratégico do TEAM4UA ao portal Euronews.

Os edifícios produzidos são muito duradouros (… ) não é como colocar refugiados em edifícios que durariam duas semanas.
Quando terminar, você pode empacotar sua impressora, colocá-la em um caminhão e se deslocar para outro lugar
Charles Tiné, membro do comitê estratégico do TEAM4UA
O sucesso do projeto pode gerar um boom no uso da tecnologia 3D para reconstruir mais edifícios destruídos na Ucrânia, incluindo casas. Segundo o TEAM4UA, cerca de 10.000 casas foram destruídas em todo o país.
O objetivo é levar 15 impressoras 3D para a Ucrânia, pegar os escombros dos edifícios destruídos pela guerra e reciclar o concreto para imprimir novos edifícios. “Podemos imprimir pontes, armazéns (…) assim que a guerra acabar na Ucrânia, a ideia é mover essas impressoras para outros lugares”, explicou Charles.
Milhares de crianças deslocadas
Na região de Lviv, onde a escola é construída, mais de 75.000 crianças foram deslocadas de suas casas. Por isso, quando o TEAM4UA ofereceu seu serviço à cidade, a cidade pediu primeiro que uma escola fosse impressa.
“O conflito está colocando em risco o futuro de toda uma geração de crianças ucranianas”, alertou Jennifer Neelsen, diretora de resposta a crises da World Vision na Ucrânia.
Via: Euronews
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