A inteligência artificial generativa chegou para complementar ainda mais os avanços tecnológicos que estão cada vez mais presentes na vida das pessoas. Com capacidade criativa única, este tipo de IA tem características específicas e originais que vão te deixar de queixo caído, pode ter certeza!

Verdade seja dita, não importa qual seja o seu grau de interesse em computação ou tecnologia, em algum momento seu destino vai cruzar com algum dispositivo que tenha a aplicação de inteligência artificial generativa. Mas antes que você se depare com esse encontro, vamos esclarecer o que é este tipo de IA, como funciona e onde você vai usá-la afinal de contas. Confira a seguir.

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O que é a Inteligência artificial generativa?

Antes de mais nada, vamos falar sobre a inteligência artificial no geral, que é uma ciência da computação desenvolvida para criar programas com capacidade de realizar comandos semelhantes ou iguais aos executados por seres humanos.

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Por outro lado, a inteligência artificial generativa foi desenvolvida para criar novas informações elaboradas a partir de conjuntos de dados pré-existentes. Em outras palavras esse tipo de IA é doutrinada usando como referência grandes bases de dados com o objetivo final de fixar como esses dados são construídos. Dessa forma, serão capazes de criar novos dados, completamente únicos. Um bom exemplo, são imagens criadas a partir de uma foto.

Esse tipo de IA já é bem presente nas redes sociais, você com certeza já acompanhou aquela febre de aplicativos ou filtros que faziam a projeção do seu rosto em idade de bebê ou idoso, além da troca de gênero. Esses são outros exemplos de inteligência artificial generativa

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Como funciona a inteligência artificial generativa?

A inteligência artificial generativa funciona através de duas redes neurais, também chamadas de GANS. Uma é a rede geradora, que possui a capacidade de geração de dados e a segunda é a rede discriminadora, que faz uma avaliação dos dados da rede geradora.

Dessa forma, ambas as redes funcionam em conjunto, sendo que a rede geradora aprimora os dados com base na avaliação da nota estipulada pela rede discriminadora. E assim o processo se repete até o nível de dados ser considerado bom.

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Portanto, ao final as IAs generativas podem aprender por conta própria indo muito mais além do que a tecnologia tradicional. No entanto, se engana quem pensa que a como um IA tradicional, que a generativa precisa de intervenção humana, muito pelo contrário; por isso, são consideradas únicas.

Afinal, elas conseguem guardar todo o conhecimento e identificar os padrões dentro do conjunto de dados. E muitas vezes, a IA generativa só precisa de um comando para funcionar. Nem sempre precisará de imagens, apenas palavras já determinam o que o usuário quer dizer para o seu sistema responder.

Onde a IA generativa pode ser aplicada?

As possibilidades com inteligência artificial generativa são inúmeras! Afinal a partir de uma ferramenta é possível que qualquer pessoa faça uso dela. Um bom exemplo desse uso que está se tornando muito popular é o ChatGPT, onde pode-se criar imagens, músicas e textos completamente novos. E tudo isso, pode ser determinado conforme notas pré-existentes.

Entre outras coisas, é possível converter um poema de Fernando Pessoa para o estilo de escrita de uma notícia jornalística, ou até mesmo usar fotos de um cachorro para o estilo de obras de Romero Britto.

Porém, futilidades à parte, as IAs também podem contribuir para a área da saúde, por exemplo. Dessa forma, podem ser utilizadas na geração de modelos de previsão de testes clínicos, identificação de padrões em exames médicos e, ainda auxiliar no diagnóstico de doenças. Além de contribuir para muitas outras áreas e setores, confira alguns exemplos abaixo de geradores de textos e imagens atuais:

  • GPT-3 e GPT-4;
  • Midjourney;
  • Github Copilot;
  • Jasper;
  • Bing Chat;
  • Google Bard;
  • DALL-E.

Viu? As IAs generativas estão mais presentes do que você imagina! Agora conta aqui pra gente: você usou algumas dessas ferramentas, qual a sua preferida?

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