Quem foram os incas, maias e astecas?

Antes da chegada dos europeus no século XVI, a América era habitada por povos que ficaram conhecidos até hoje, eram também chamados de civilizações pré-colombianas. Incas, maias e astecas se destacaram pela força e desenvolvimento, e não é à toa que deixaram herança por onde passaram.

No entanto, nem só de glória e sucesso foi a história desses povos. Por isso, neste artigo você descobrirá quem eram os incas, maias e astecas, desde o auge dos impérios aos seus declínios.

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Incas

A civilização pré-colombiana dos Incas alcançou a maior parte da região dos andes ocupando territórios que hoje fazem parte da Colômbia até o norte do Chile e Argentina.

De acordo com historiadores, o Império Inca surgiu a partir do reinado do Sapa Inca (termo em quéchua para imperador) Pachacuti. Isso porque, foi durante seu reinado que os incas alcançaram boa parte de suas conquistas territoriais da região andina.

O império continuou crescendo mesmo com os próximos reinados, conquistando 4 mil quilômetros, desde parte da Colômbia até o norte do Chile e da Argentina. Dessa forma, conforme cresciam, mantinham um sistema de economia que aumentava ainda mais suas riquezas, pois cobravam impostos dos povos dominados e focavam na agricultura.

A civilização inca ficou marcada, principalmente, pela construção de estradas quilométricas. Chegaram a conquistar mais de 40 mil quilômetros, onde dividiam-se em quatro províncias: Chinchasuyu (norte), Antisuyu (leste), Contisuyu (oeste) e Collasuyu (sul).

Entre as heranças que deixou pras futuras civilizações estavam as técnicas, com muitos detalhes e cores em arte e cultura, baseado no ouro e cerâmica em peças sofisticadas. Sobre a religião, sabe-se que faziam festas e cultos de caráter religioso e eram politeístas.

A arquitetura que o mundo conhece dessa civilização é bem interessante, feita com pedras e onde turistas viajam para admirar locais como Machu Picchu pode-se ver essas belíssimas paisagens.

Com uma política imperial e teocrática, a civilização manteve-se forte até o surgimento de guerras internas que enfraqueceu o poder e abriu caminho para que os espanhóis acabassem em apenas três anos com o império inca, em 1535.

Maias

Com uma civilização que chegou a 1 milhão e meio de pessoas, os povos maias são da região do México, passaram também pela península de Yucatán, Belize, Guatemala e Honduras. Entre, os maias, incas, astecas, os maias foram os que resistiram por mais tempo: do século VI a.C. ao X d.C.

Diferente das demais civilizações pré-colombianas, os maias não tinham impérios unificados e organizavam-se em cidades-estados, onde cada cidade correspondia a um líder administrativo autônomo, ou seja, cada uma tinha um governante específico.

Toda festa e/ou sacrifício religioso contava com a presença de líderes políticos e religiosos. Como os incas e astecas, sua sociedade dividia-se basicamente entre agricultores e artesãos.

Entre as heranças mais conhecidas, a arquitetura e a matemática dos maias são bastante famosas. Com grandes construções em toda a Mesoamérica, as quais se destacam hoje como sítios arqueológicos, visitados por milhões de pessoas todos os anos. E por outro lado, a matemática maia é bastante sofisticada e complexa, onde ficou famoso o fato de conhecerem o número zero, um feito que pouquíssimos povos conseguiram.

Como uma das mais antigas civilizações, os maias existiram por 15 séculos, mas já haviam desaparecido quando os colonizadores Espanhóis chegaram as Américas. Dessa forma, deixaram   monumentos imponentes, como as lindas pirâmides. A sua descendência preservou a religião e cultura. O calendário maia, bastante conhecido, foi um artifício criado para auxiliar as etapas de plantio, colheita e demais tempos da terra.

Astecas

Os astecas, tem um protagonismo de sua civilização onde hoje é a cidade do México, instalando-se na região por um presságio dos deuses. De acordo com historiadores, a fundação de Tenochtitlán que ocorreu, em 1325, se deu por determinação dos sacerdotes que alegaram ter visto uma visão – uma águia pousada em um cacto devorando uma serpente.

Contudo, eram guiados mesmo por uma sociedade hierarquizada com quatro grupos na pirâmide social: o imperador, a nobreza, os homens comuns e os escravos. Em 1425, o Império chega ao seu auge, conquistando territórios do oeste do México até o sul da Guatemala. Dessa forma, com tamanha grandeza, a capital asteca chegou a ter uma população mais numerosa que a maior capital europeia, no século XVI.

Na religião, eram politeístas e, pasmem! Acreditavam que os sacrifícios humanos eram vitais para o funcionamento do Sol. Na arquitetura asteca as construções eram os templos dedicados aos diversos deuses e a observação dos astros e os palácios e obras para uso político e institucional.

Em outras palavras, a arquitetura asteca foi a representação da riqueza cultural e material do povo mexica.

A sociedade asteca era integrada pela diversidade e hierarquização e chegou a 11 milhões de habitantes. No entanto, durou até aproximadamente 1521, quando Hernán Cortés e alguns aliados derrubou o governo do imperador Montezuma. O processo de conquista e a queda do Império asteca ocorreu entre 1519 e 1521. 

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