Microsoft tenta ganhar tempo para não perder compra da Activision; entenda

Microsoft negocia extensão de contrato para garantir que outro comprador não faça a Activision desistir do negócio
Gabriel Sérvio18/07/2023 10h08
Microsoft e Activision
Imagem: shutterstock/FellowNeko
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A Microsoft negocia uma extensão do contrato de compra da Activision Blizzard, cujo prazo termina nesta terça-feira (18). O plano é conseguir mais tempo para superar obstáculos regulatórios e finalmente oficializar o acordo de US$ 69 bilhões pela desenvolvedora de jogos.

O que muda:

  • Vale ressaltar que o fim do prazo não altera o andamento do negócio.
  • A principal diferença é que a Activision fica livre para desistir da operação.
  • A Microsoft quer a extensão do contrato para garantir que outro comprador não convença a Activision a mudar de ideia, dizem fontes anônimas da Reuters.
  • Os termos em negociação entre as partes permanecem em sigilo.
  • A Microsoft e a Activision também não comentaram o caso.

Leia mais:

Entrave no Reino Unido

  • Uma extensão também daria às empresas mais tempo para encontrar uma solução viável no Reino Unido. 
  • Os reguladores britânicos são os únicos que ainda tentam impedir a conclusão do negócio, considerado o maior no setor de jogos.
  • O regulador antitruste do país, a Autoridade de Concorrência e Mercados (CMA), concordou recentemente em estender sua investigação até o dia 29 de agosto para permitir mais negociações com as empresas.
  • Em abril, a CMA foi o primeiro grande regulador a bloquear a aquisição da Activision, citando preocupações sobre o impacto na concorrência.

A Comissão Federal de Comércio dos EUA (FTC) também se opôs ao acordo, mas sofreu derrota na semana passada, quando um tribunal federal rejeitou o pedido da FTC de interromper temporariamente o negócio. O advogado da Microsoft, Daniel Beard, afirma que o Reino Unido permanece como “o único impedimento para fechar o acordo”.

Com informações da Reuters

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Gabriel Sérvio é formado em Comunicação Social pelo Centro Universitário Geraldo Di Biase e faz parte da redação do Olhar Digital desde 2020.