Se bruxas existiram, elas estiveram na Caverna Teomim, nas colinas de Jerusalém, em Israel. Pesquisadores encontraram indícios de que rituais de necromancia foram feitos por lá há cerca de 1.700 anos, além de crânios humanos, moedas, cerâmicas, moedas e até armas.

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Bruxas?

  • Os rituais encontrados foram relatados em um estudo publicado na revista acadêmica Harvard Theological Review.
  • A necromancia é a suposta arte de adivinhar o futuro por meio do contato com os mortos, ato associado às supostas bruxas.
  • De acordo com os arqueólogos, os rituais necromânticos tinham participação de médiuns, que ajudavam as participantes a se conectarem e comunicarem com os mortos.
  • Para isso, eram usados crânios humanos, lamparinas de óleo e reflexos de líquidos em tigelas.
  • Outras fontes da literatura sobre esse ritual mencionam o uso de armas de metal, que ajudariam a manter espíritos indesejados afastados.
Três crânios humanos foram encontrados na escavação em Israel (Crédito: Chuck Rausin – Shutterstock)

Escavação

Na Caverna Teomim, foram achadas mais de 120 lamparinas, um conjunto de moedas, vasos de cerâmica, a cabeça de um machado e armas de bronze. Todos os objetos estavam em lugares escondidos, como fendas de difícil acesso.

Além disso, a escavação ainda encontrou três crânios humanos fragmentados, sob grandes rochas.

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Segundo os pesquisadores, os elementos – bem como a disposição das peças – indica os “misteriosos costumes populares que eram prevalentes nos tempos antigos”.

Cavernas com poços, como a Toamin, são associadas a entradas para submundos (Imagem: Radoslaw Lecyk – Shutterstock)

Por que nessa caverna?

Ainda segundo os arqueólogos, a Caverna Teomim fica em uma região que foi habitada principalmente por povos pagãos após o fracasso da revolta de Bar Kokhba (ou terceira guerra judaico-romana ou revolta dos barcoquebas). O episódio foi uma rebelião de judeus contra o Império Romano, vencida pelos romanos.

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Ainda, os pesquisadores afirmam que cavernas escuras e com poços profundos eram consideradas possíveis entradas para o submundo durante os períodos grego e romano clássico, o que tornava o local propício para os rituais de necromancia.

Com informações de History

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