O rover Perseverance, da NASA, capturou, recentemente, belas imagens da lua “condenada” Phobos, quando essa se eclipsou com o Sol.

Do ponto de vista de possíveis organismos vivos na superfície de Marte (será que há?), o evento pode ter sido mais ameaçador, visto que a lua se chocará contra o solo marciano um dia.

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Phobos é a lua mais próxima de Marte (que possui duas). Enquanto ela se aproximará cada vez mais do planeta vermelho até se colidir com ele, a outra lua, Deimos, de afasta cada vez mais do planeta, até que, um dia, deixará sua órbita.

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Phobos está se aproximando de Marte a uma taxa de 1,8 m a cada cem anos; a essa taxa, ela vai bater em Marte em 50 milhões de anos, ou se quebrar em um anel.

NASA
  • Em nota, a NASA afirmou que “os cientistas já sabem que a Phobos está condenada”;
  • A informação foi compartilhada acerca da discussão sobre o recente eclipse;
  • “A lua [Phobos] está cada vez mais próxima da superfície marciana e está destinada a se chocar ao planeta em dezenas de milhões de anos. Mas as observações de eclipses ocorridos nas últimas duas décadas realizadas da superfície de Marte também permitiram aos cientistas refinar seu entendimento sobre a ‘espiral lenta da morte’ de Phobos”, disse a NASA.

Nossa própria Lua está se movendo para longe do Brasil a taxa de 3,78 cm por ano, significando que, no futuro, nossos futuros descendentes (se é que ainda teremos humanos na Terra) não terão a possibilidade de ver um eclipse total, pois a perspectiva que terão daqui será muito pequena.

Ao longo do tempo, o número e a frequência do eclipse solar total diminuirá. Em cerca de 600 milhões de anos, a Terra passará pela beleza e pelo drama de um eclipse solar pela última vez.

Richard Vondrak, cientista no Centro Espacial de Voo Goddard da NASA, em 2017

O fato de que nossa Lua atualmente eclipsa o Sol em sua totalidade é um feliz acidente. O Sol e a Lua “olham” sobre o mesmo tamanho no céu, conforme o Sol está cerca de 400 vezes mais longe da Terra do que a Lua, e cerca de 400 vezes maior em tamanho.

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Quatro milhões de anos atrás, antes da Lua chegar à sua órbita atual, ela deve ter parecido ter cerca de três vezes mais tamanho do que aparenta ter atualmente no céu.

Felizmente, dependendo de nosso panorama, o Sol se tornará uma Gigante Vermelha e engolfará a Terra antes que nos separemos propriamente da influência lunar. Todos deveremos sucumbir juntos.

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Com informações de IFL Science

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