Primeiro contato com aliens pode terminar em genocídio, segundo cientistas

Grupo de estudos sobre aliens ainda afirmou que o contato com seres extraterrestres é um processo longo que já começou
Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Ana Luiza Figueiredo 25/07/2023 06h20
Astronauta e alien
Astronauta e alien
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Aliens existem? Cidadãos comuns ainda não obtiveram a resposta para essa pergunta, mas pode ser que agências dos Estados Unidos sim. No entanto, segundo estudiosos da área, o contato com os seres de outro planeta já começou e deve ser levado a sério. Do contrário, isso pode terminar em genocídio (e não se sabe se o nosso ou deles).

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Contato com aliens

No início deste ano, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, deu ordens para abater objetos aéreos não identificados (os OVNIs). Logo em seguida, notícias afirmaram que um relatório sobre um possível encobrimento do governo dos EUA sobre a pesquisa dos OVNIs vazou.

De acordo com um grupo de estudos sobre o assunto, associado ao grupo de pesquisas de Berkeley, o contato com os aliens é um processo longo e demorado. E já começou.

Contato com aliens já começou (Foto: Getty Images/Reprodução)

Como quem foi o primeiro contato

  • Segundo o grupo, o primeiro contato sempre será com aqueles encarregados de monitorar a vida extraterrestre, ou seja, organizações militares, corporativas e científicas.
  • Eles ainda propõem que corporações também possam estar interessadas em descobrir vida alienígena, para lucrar com turismo espacial e extração de recrusos planetários.
  • No entanto, geralmente esse assunto fica a cargo de organizações militares ou o SETI, o Search for Extraterrestrial Intelligence (organização de Busca por Inteligência Extraterrestre, em tradução livre).
  • Essa organização opera através da pesquisa e da escuta de “assinaturas tecnológicas” para detectar OVNIs ou outros tipos de atividade extraterrestre.
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Existência dos aliens sempre despertou curiosidade (Foto: UFO/Computer Earth/Shutterstock)

Contato com aliens pode levar a fins indesejados

  • Segundo presidente emérita da Pesquisa SETI, Jill Tarter, a escuta é uma forma inofensiva de entrar em contato com outras civilizações.
  • Para os pesquisadores do grupo, o próprio ato de ouvir já é uma “fase de contato”. Eles defendem essa ação porque, do contrário, a falta de comunicação poderia levar a consequências adversas, como aconteceu no colonialismo.
  • De acordo com eles, seria algo como quando os europeus chegaram às Américas e se consideraram superiores aos povos nativos por não falaram a mesma língua ou dividirem os mesmos costumes.
  • No final, isso só levou a um aprofundamento ainda maior das diferenças, até o genocídio de milhares de pessoas.
  • Eles acreditam que a escuta é uma forma de vigilância, mas sem uma tomada de ação concreta.

Contato desconhecido

Segundo o grupo de estudos, é por essa razão que o SETI quer explicitar a diferença entre o seu trabalho e o que vem sendo feito por corporações, órgãos militares e o governo: o contato não estudado, relatado e planejada pode levar ao genocídio de uma das partes.

Com informações de Live Science

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Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

Ana Luiza Figueiredo é repórter do Olhar Digital. Formada em Jornalismo pela Universidade Federal de Uberlândia (UFU), foi Roteirista na Blues Content, criando conteúdos para TV e internet.