O setor de aviação continua apresentando indícios de forte recuperação após a pandemia de Covid-19. Os últimos números foram divulgados pelas empresas Airbus e Boeing, e mostram um aumento importante nas entregas de aeronaves comerciais no primeiro semestre de 2023. No entanto, atender a demanda crescente ainda tem sido um desafio.
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Competição acirrada
- Os resultados foram apresentados nesta quarta-feira (26).
- A Boeing registrou um aumento de 12% nas entregas de aviões comerciais no período, somando 136.
- Já a Airbus teve um crescimento de 6,4%, totalizando 316 entregas no primeiro semestre do ano.
- Os números foram acompanhados pelo aumento de receita.
- A empresa americana contabilizou alta de 18%, para US$ 19,8 bilhões, mais de R$ 93 bilhões, enquanto a companhia europeia cresceu 24%, gerando US$ 17,6 bilhões, cerca de R$ 83 bilhões.
- Quando o assunto é lucro líquido, no entanto, houve uma grande diferença entre elas: Airbus, US$ 1,17 bilhão, mais de R$ 5,5 bilhões, e Boeing com prejuízo de US$ 149 milhões, cerca de R$ 700 milhões, após atrasos e problemas de custos em seu programa de defesa e espaço.
Dificuldades do setor
- À medida que aumentaram os pedidos por novas aeronaves, após os lockdowns provocados pela Covid-19, a Airbus e a Boeing tiveram problemas para aumentar a produção.
- Ambas as empresas reduziram a produção e cortaram funcionários durante a pandemia.
- O presidente-executivo da Boeing, Dave Calhoun, apontou para um “progresso constante” na recuperação da gigante.
- Ele disse que as dificuldades da cadeia de suprimentos estão “se acomodando”.
- A Airbus também destacou a importância crítica de aumentar a produção e as contínuas dificuldades da cadeia de suprimentos.
- “Do lado da oferta, nossas entregas continuam sendo aceleradas por alguns fornecedores críticos”, disse o presidente-executivo Guillaume Faury.
- A empresa ainda confirmou a meta de entregar cerca de 720 aeronaves comerciais neste ano.
Com informações de Tech Xplore.
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