O Comitê Judiciário da Câmara dos Estados Unidos agendou uma votação para discutir se Mark Zuckerberg, dono da Meta, desacatou solicitações do Congresso.
O que você precisa saber
- O debate central é estabelecido pelos republicanos, afirmando que a Meta e outras empresas de mídia social estão censurando opiniões de conservadores;
- Enquanto isso, os democratas dizem que o governo deve trabalhar para que as empresas respondam sobre algumas ameaças como manipulação eleitoral;
- A Meta está na frente desse debate porque a empresa não entregou documentos internos sobre moderação de conteúdo;
- De acordo com um relatório do Comitê, Zuckerberg e a Meta “recusaram-se intencionalmente” a cumprir a intimação feita pelo Congresso em fevereiro.
- As autoridades alegam que a big tech “desempenhou um papel central neste esquema de censura, frequentemente concordando e atendendo às solicitações e demandas de censura do governo”.
Conforme relata o Wall Street Journal, na última quarta-feira (26), a Meta disse que “entregou mais de 53.000 páginas de documentos — tanto internos quanto externos — e disponibilizou quase uma dúzia de funcionários atuais e antigos para discutir assuntos externos e internos, incluindo alguns agendados para esta semana”.
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Porém, os republicanos dizem que a big tech reteve comunicações internas de funcionários sobre como a empresa responde quando o governo pede a remoção de alguns conteúdos.
Segundo o jornal, políticos do partido dizem ter evidências que o Facebook e governo o Biden colaboraram para censurar discursos conservadores, especialmente sobre o coronavírus.
Enquanto isso, democratas discordam que as companhias de mídia social afetam publicações conservadoras, ressaltando que pessoas de direita contam com muitos seguidores nas redes sociais.
A Meta afirma que suas decisões de moderação de conteúdo são independentes e não têm relação com a política.
Com informações de Wall Street Journal e NBC.
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