Julho foi o mês mais quente da história da Terra, sendo marcado por mortes e incêndios florestais no Hemisfério Norte, e com frio abaixo do previsto e chuva concentrada em algumas regiões do Brasil. O cenário é reflexo do El Niño, que segue atuante em agosto. A previsão para este mês é de calor acima da média e de muita chuva no Sul do país.

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Calor seguirá acima da média

  • Meteorologistas indicam que o calor seguirá predominando em todo o Brasil em agosto, com termômetros acima da média para o mês.
  • A influência do El Niño trará fortes ondas de calor principalmente para Minas Gerais, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.
  • Historicamente, agosto é um mês extremamente seco na região central do país.
  • Com o aumento das temperaturas, a taxa de evapotranspiração é ampliada, o que resulta na redução da umidade, causando problemas à saúde e maiores dificuldades para o plantio devido ao solo mais seco.
  • A previsão também é de calor acima do esperado para a região Sul, o que pode diminuir os impactos das geadas.

Chuvas irregulares em agosto

  • Em relação à chuva, os cenários que se apresentam para o Brasil são bastante diversificados.
  • A expectativa é de precipitação acima da média na região Sul e abaixo do esperado no extremo Norte do Brasil.
  • Entre a segunda e terceira semana do mês, os meteorologistas esperam um avanço de uma frente fria.
  • O fenômeno tem potencial suficiente para romper o padrão de bloqueio atmosférico, expandindo-se para áreas do Sudeste e Centro-Oeste.
  • Esse cenário pode causar precipitações acima da média nessas regiões.

Impactos para o agronegócio brasileiro

  • Agosto é considerado fundamental para a economia brasileira em função da preparação para a safra de grãos.
  • Com a temperatura acima da média, as culturas podem ter dificuldade para sair adequadamente da dormência na primavera.
  • Isso significa que pode haver complicações, como brotação e floração irregulares, redução na produção de frutas e aumento da pressão de doenças e pragas
  • Já as chuvas no Centro-Oeste podem comprometer a colheita de algodão.
  • Por outro lado, representam um potencial para a recuperação hídrica nas lavouras de milho plantadas no final do período de plantio.

Com informações de AGROLINK.

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