O segundo trimestre da Apple, como geralmente, não foi tão bom no que tange as vendas de iPhones. O mesmo pode ser dito dos Macs. Contudo, a empresa da maçã tem conseguido mais sucesso com seus serviços, que vão desde a App Store ao Apple Music.

A receita obtida pela Apple no período foi de US$ 81,8 bilhões (R$ 398,3 bilhões), US$ 1,2 bilhão (R$ 5,8 bilhões) a menos quando comparamos com o mesmo período em 2022.

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A queda nas vendas do iPhone pode ser resumida, também, porque, em um mês, o iPhone 15 deve ser lançado. Como CEO da empresa, Tim Cook, afirmou à CNBC, “A indústria de smartphones está difícil nos EUA agora”. Mesmo assim, os aparelhos seguem sendo ponto forte da marca.

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Enquanto a linha de iPhones teve novidades há cerca de um ano, com a apresentação da linha Max do iPhone 14, os Macs não receberam novidade alguma – a não ser o Mac Studio e o MacBook Pro de 15″, mas ambos apareceram já próximo do fim do trimestre, não conseguindo, assim, impactar tanto os números.

Já os iPads também sofrem um tanto. A receita obtida com o tablet caiu 20% em relação há um ano. Lembrando que os iPads também não foram atualizados ainda, justificando a queda.

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Por sua vez, o novíssimo (e talvez revolucionário) Apple Vision Pro, headset de realidade mista, sequer entrou em pré-venda para (possivelmente) alavancar os números de hadwares (apesar do alto valor) e que só deve ser vendido em 2024.

Encerrando o mercado de hardwares da Apple, somente os vestíveis vêm surfando em uma onda mais cristalina. Apple Watch e AirPods ganharam renovações recentes e possuem números cada vez mais sólidos a cada ano.

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Serviços em nuvem ditam o ritmo

  • Contudo, o setor de serviços da companhia (App Store, Apple Music, iCloud, AppleCare Plus, etc.), obtiveram resultado mais que satisfatórios, obtendo novo recorde;
  • São mais de um bilhão de assinaturas pagas em vários países, especialmente em mercados emergentes.

Estamos felizes em relatar que tivemos recorde de receita com serviços durante o último trimestre, conquistado graças às mais de um bilhão de assinaturas pagas, e vemos crescimento contínuo em mercados emergentes, graças às vendas robustas do iPhone.

Tim Cook, CEO da Apple, em nota

Nosso desempenho de negócios ano-a-ano melhorou no segundo trimestre em relação ao primeiro, e nossa base de dispositivos ativos alcançou números jamais vistos em cada segmento geográfico.

Luca Maestri, CFO da Apple, em nota
  • Ainda segundo Maestri, durante o último trimestre, a empresa gerou fluxo de caixa operacional “muito forte”, no valor de US$ 26 bilhões (R$ 126,6 bilhões);
  • O CFO também afirmou que houve retorno de US$ 24 bilhões (R$ 116,8 bilhões) aos acionistas da empresa.

O que vem por aí

Já sabemos que o Apple Vision Pro é uma realidade e que deve estar disponível ao público em 2024. No mês que vem, o provável iPhone 15 também deverá ser apresentado e com algumas novidades em relação ao seu antecessor, como upgrades na câmera – e de preço -, ao menos, para as versões Pro.

Rumores também indicam que as versões mais simples receberão a Dynamic Island, que faz sucesso nos iPhones 14 Pro e Pro Max. Eles também já deverão adotar o padrão USB-C, abandonando de vez a histórica porta Lightning.

No mesmo período, espera-se que a Apple lance o iOS 17, o macOS Sonoma e o tvOS 17 (que, hoje, estão na versão beta).

Espera-se também que a empresa lance atualização do iMac de 24″ e do MacBook Air de 13″, já que o de 15″ foi lançado em junho.

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