Sabia que existem planetas perdidos no Universo? Nem todos estão orbitando estrelas, existem alguns que estão vagando sozinhos e a quantidade pode ser bem maior do que se pensava.

Uma nova pesquisa conduzida por cientistas da NASA e da Universidade de Osaka, no Japão, calcula que o número de “planetas flutuantes”, como foram batizados os astros sem estrela, pode estar na casa dos trilhões, ao invés dos bilhões que se tinha como uma estimativa anterior.

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Os resultados mostram um pouco mais sobre esses planetas que ainda são bastante misteriosos para a ciência. Até o tamanho desses corpos é alvo de dúvida.

Anteriormente, acreditava-se que esses planetas fossem do tamanho de Júpiter, o maior planeta do nosso sistema solar. No entanto, a nova descoberta indicou que a maioria deles é do tamanho da Terra, o que sugere que objetos de massa menor são mais propensos a serem ejetados de seus sistemas estelares.

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O que são “planetas flutuantes?”

Esses planetas são formados da mesma maneira que outros, a partir de um disco de gás e poeira ao redor de uma estrela recém-formada. No entanto, eles são violentamente expulsos de seus sistemas estelares quando dois protoplanetas colidem. Essa força de impacto é tão intensa que acaba expulsando um dos planetas do sistema em formação.

Embora seja difícil determinar se esses planetas flutuantes são verdadeiramente expulsos de seus sistemas ou simplesmente lançados em órbitas tão distantes que não podem ser ligados a uma estrela, a nova descoberta nos possibilita entender melhor esse fenômeno. 

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Os pesquisadores esperam que novas missões, como o telescópio espacial Nancy Grace Roman, possam fornecer dados mais precisos sobre esses planetas e até mesmo identificar centenas de planetas semelhantes à Terra.

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Embora a presença de vida em planetas flutuantes seja incerta, é possível que eles sejam habitáveis. A presença de hidrogênio em suas atmosferas poderia atuar como um efeito estufa, retendo calor proveniente do interior do planeta e sustentando formas de vida microbianas. No entanto, é improvável que a busca por vida nesses planetas seja possível com a tecnologia atual.

Mesmo que a pesquisa tenha se concentrado apenas na Via Láctea, os cientistas acreditam que outros sistemas galácticos também possam ter planetas flutuantes. Essas descobertas contribuem para o entendimento da formação de planetas e sua distribuição no universo.

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