A constante de Hubble (também conhecida como Lei de Hubble) é um cálculo matemático desenvolvido pelo astrônomo Edwin Powell Hubble no século XX, a fim de determinar a velocidade média a que outras galáxias se distanciam da Via Láctea (que é onde vivemos). A seguir, confira mais informações sobre a lei do pesquisador, entenda sua importância, e como realizar os cálculos.

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O que diz e o que é a Lei de Hubble?

Edwin Hubble
Foto mostra Edwin Hubble, autor da Constante de Hubble, segurando um esboço de uma galáxia (Foto: Acervo Público dos EUA)

Como já dito anteriormente, Edwin Hubble foi o astrônomo responsável por desenvolver esta constante, a qual realiza um cálculo que verifica a distância média do afastamento de outras galáxias da Via Láctea. Esse deslocamento acontece porque, basicamente, todo o universo está em movimento, e entender como esta característica se comporta –– examinando tanto a nossa galáxia quanto as demais –– pode render maiores compreensões sobre tudo o que já conhecemos a respeito do espaço.

Desde a criação da Lei de Hubble, no início dos anos 1920, muitas atualizações nos cálculos matemáticos foram feitas pelos cientistas para que os números fossem os mais apurados possíveis. Isso porque esta lei é de extrema importância para a astronomia e precisa ser constantemente estudada para que as informações coletadas sejam precisas e auxiliem assertivamente no estudo dos astrônomos. Desta forma, a Lei de Hubble é altamente importante porque demonstra a expansão do universo, o que é facilmente nítido porque as galáxias –– enquanto se formavam –– se afastavam umas das outras, o que transformou o universo em algo gigantesco e um assunto de estudo muito importante para a Astronomia.

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Como calcular a Constante de Hubble?

Galáxia
Reprodução: Arnaud Mariat/Unsplash

A Constante de Hubble avalia a velocidade e o distanciamento das galáxias, mas o cálculo original já sofreu inúmeras atualizações ao longo dos anos, então, é difícil precisar qual forma os estudiosos utilizam atualmente. Sabe-se, no entanto, que a Universidade de Chicago sugeriu em 2001 que o a movimentação das galáxias equivalia a 72 quilômetros por segundo (muitas vezes avaliado em uma unidade de medida intitula de megaparsec), embora outros estudos demonstrem um valor inferior a 70 quilômetros.

Assim, existem basicamente três princípios analisados para calcular a Constante:

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  • Observar e analisar os objetos mais próximos da Terra;
  • Examinar ondas gravitacionais de buracos negros (ou buracos de minhoca) e estrelas compostas por nêutrons;
  • Medir a radiação cósmica de fundo, ou seja, possíveis sinais restantes da luz emitida pelo fenômeno do Big Bang.

Esses princípios são aplicados para determinar a velocidade de afastamento de uma galáxia em função de uma distância específica, representada pela equação v=H0 . d. Sendo v para a velocidade de afastamento da galáxia em km/s, H0 a Constante de Hubble, e d equivalendo à distância da galáxia (em Megaparsec ou Mpc).

Gráfico ilustrativo da Constante de Hubble
Gráfico ilustra a equação da Constante de Hubble e exemplifica a velocidade e distância a que uma galáxia percorre em comparação com outras galáxias (Foto: Reprodução/AstroPT)

No meio deste cálculo, os estudiosos examinam a intensidade das luzes emitidas pelos corpos celestes dentro das galáxias e calculam os intervalos regulares em que estas luzes diminuem (uma característica ocasionada pelo distanciamento da galáxia, ou seja, pelo seu movimento e velocidade).

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Além de todas as informações já reveladas aqui sobre a importância da Constante de Hubble, como o fato de que ela ajuda a entender a expansão do universo, ela ainda pode informar sobre dados a respeito de partículas de energia até então desconhecidas ou pouco estudadas pelo homem –– o que aumenta, ainda mais, a importância destes cálculos para a Astronomia.

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