O empresário Sam Bankman-Fried, fundador da FTX (uma corretora de criptomoedas), voltou para a cadeia nos EUA. O juiz Lewis Kaplan, responsável pelo caso de Bankman-Fried, revogou sua fiança e ordenou sua condução ao Centro de Detenção Metropolitano do Brooklin, segundo a CNBC.

Para quem tem pressa:

  • O fundador da corretora de criptomoedas FTX, Sam Bankman-Fried, voltou para a cadeia nos EUA após o juiz responsável pelo caso revogar sua fiança;
  • O empresário tinha sido preso em dezembro de 2022 e pago uma fiança de US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1,2 bilhão);
  • De lá para cá, deu declarações à imprensa que a Justiça dos EUA considerou como “intimidação às testemunhas” – o que quebra os termos de sua fiança;
  • Bankman-Fried deve permanecer na prisão até seu julgamento, que começa em 2 de outubro.

A decisão de revogar sua fiança é uma resposta direta às preocupações crescentes sobre sua conformidade com os termos legais e a possibilidade de influenciar testemunhas enquanto estava em liberdade. Bankman-Fried deve permanecer na prisão até seu julgamento, que começa em 2 de outubro.

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Caso de Sam Bankman-Fried

Celular e tela de computador com logomarca da FTX, empresa fundada por Sam Bankman-Fried
(Imagem: Getty Images)

O fundador da FTX – uma plataforma de negociação e troca de criptomoedas e derivativos – foi preso em dezembro de 2022 por uma das maiores fraudes financeiras da História.

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De acordo com os procuradores, o empresário roubou bilhões de dólares em depósitos de clientes para doações ilegais de campanha para políticos democratas e republicanos, além de usar o dinheiro para doações de caridade e negócios próprios.

Ainda segundo a acusação, as doações para candidatos eram uma tentativa de Bankman-Fried de comprar influência sobre a regulamentação de criptomoedas que tramitava em Washington D.C.

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Após pagar a fiança de US$ 250 milhões (aproximadamente R$ 1,2 bilhão), no final de 2022, o empresário foi morar na casa dos pais, em Palo Alto, na Califórnia. De lá para cá, deu declarações à imprensa que a Justiça dos EUA considerou como “intimidação às testemunhas” – o que quebra os termos de sua fiança.

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