União Europeia aprova retorno de baterias removíveis

Todos os dispositivos (inclusive veículos) precisarão se adaptar até 2027
Rodrigo Mozelli16/08/2023 00h29
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Imagem: Poravute Siriphiroon/Shutterstock
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Após obrigar as fabricantes de dispositivos móveis a adotarem a porta USB-C como padrão para carregamentos e saídas de acessórios, a União Europeia (UE) oficializou a lei que faz com que as fabricantes adotem, novamente, o uso de baterias removíveis.

Dessa forma, até 2027, todas as baterias e produtos que as usam (de celulares a veículos) precisarão ser redesenhadas para serem acessíveis pelos usuários.

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Segundo parlamentares, a lei serve para garantir que as fontes tenham ciclo de vida seguro e sustentável, além de estimular a competitividade em empresas da indústria da região.

As baterias são fundamentais para o processo de descarbonização e a transição da União Europeia para meios de transporte com emissões zero. Ao mesmo tempo, as baterias em fim de vida contêm muitos recursos valiosos e devemos ser capazes de reutilizar essas matérias-primas em vez de depender de países terceiros para o abastecimento.

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  • A primeira proposta sobre o tema na UE apareceu em 2020;
  • Entre os requisitos para baterias, estava “o uso de materiais de origem responsável com uso restrito de substâncias perigosas, conteúdo mínimo de materiais reciclados, pegada de carbono, desempenho, durabilidade e rotulagem, além de atender às metas de coleta e reciclagem”;
  • A nova lei permitirá, ainda, que os consumidores substituam as baterias sem precisar levar a uma assistência técnica, como era antigamente no caso de celulares, notebooks e controles remotos, por exemplo.

Isso se chama Direito de Reparo e é uma atitude cada vez mais comum. Como exemplo, a Nokia anunciou há pouco um smartphone com kit de reparos. Já a Apple lançou a venda de acessórios de consertos para seus MacBooks.

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Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.