Essas dicas simples podem te ajudar a proteger seu celular em caso de roubo

Ocorrências são frequentes principalmente em grandes cidades, mas algumas medidas simples podem evitar problemas posteriores
Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Bruno Capozzi 22/08/2023 18h08
Roubo de celular
Imagem: Jacob Lund/Shutterstock
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Roubos e furtos de dispositivos móveis não são incomuns, principalmente em grandes cidades. Com isso, métodos cada vez mais avançados estão sendo desenvolvidos para protegê-los. Enquanto alguns proprietários optam, por exemplo, por seguros contra essas ocorrências, algumas medidas mais simples podem ajudar a proteger o celular em caso de roubo.

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Roubo e furto de celulares

Só em 2022 foram quase 1 milhão de celulares roubados ou furtados: segundo dados do 17° Anuário Brasileiro de Segurança Pública, 999.223 dispositivos móveis foram levados, um aumento de 16.6% em relação a 2021.

Seguros contra esse tipo de ocorrência já estão disponíveis, cobrindo o valor integral ou boa parte do valor do aparelho. Ainda assim, as informações contidas neles, como senhas de redes sociais, dados pessoais, imagens e até aplicativos de banco, ainda ficam nas mãos dos criminosos.

Ilustração de furto de celular
Uma dica simples para evitar furtos é deixar o celular escondido em algum lugar que você possa ver (Imagem: Alejandro J. Vivas/Shutterstock)

Como proteger o celular

  • Marcos Simplicio, professor do Laboratório de Arquitetura e Redes de Computadores do Departamento de Engenharia de Computação e Sistemas Digitais da Escola Politécnica (Poli) da Universidade de São Paulo (USP), lembrou, em entrevista Jornal da USP, que a forma mais básica de proteger o celular é colocando uma senha de bloqueio inicial.
  • No entanto, ele não recomenda que essa senha (ou qualquer outra) seja anotada no próprio dispositivo, como no bloco de notas ou no WhatsApp. Isso porque muitos furtos acontecem com o aparelho desbloqueado e o criminoso teria acesso de qualquer forma.
  • Aplicativos protegidos para o armazenamento desses códigos pode ser uma alternativa, mas ainda seria necessário decorar a chave de entrada.
  • Outras técnicas simples de proteção, que diminuem o risco de algum problema, incluem adicionar biometria, reconhecimento facial ou desbloqueio com um desenho, dependendo do sistema.
  • Uma terceira forma eficaz de proteção e que muita gente esquece é ativar a localização do aparelho, possibilitando que as informações contidas nele sejam apagadas remotamente.
Número de roubos e furtos chegou a quase 1 milhão em 2022 (Imagem: Andrey_Popov – Shutterstock)

E os aplicativos de banco?

Esse é um ponto mais complexo. Ao mesmo tempo que muitas pessoas deixam esses apps no celular para fazer transações de forma fácil, por exemplo, o acesso também é facilitado para o criminoso.

Acaba sendo uma faca de dois gumes, porque você tem toda a facilidade de ter um banco na sua mão e, em um cenário de sequestro, o bandido também.

Marcos Simplicio

Uma dica do professor é o que muitas pessoas já vêm fazendo: não ter esses aplicativos no aparelho principal, mas em um protegido e guardado em casa.

Outra forma simples é não deixar esses apps na tela principal do celular, os escondendo e definindo comandos secretos para desbloqueá-los. No entanto, caso esse gesto seja descoberto, o programa do banco volta a estar desprotegido.

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Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.