Girafa “mais rara do mundo” nasce sem manchas nos EUA

A girafa reticulada, espécie nativa da região chamada de chifre da África, é fêmea e tem a pele totalmente marrom, caso extremamente raro
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Bruno Capozzi 24/08/2023 12h22
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Imagem: divulgação/Bright's Zoo
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O nascimento de uma girafa em um zoológico de Limestone, no estado americano do Tennessee, chamou a atenção. O animal nasceu sem as tradicionais manchas na pele, um caso considerado extremamente raro, mas que levanta preocupações com a saúde do mamífero.

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A girafa reticulada, espécie nativa da região chamada de chifre da África, é fêmea e tem a pele totalmente marrom. Os tratadores do zoológico onde o animal nasceu, no último dia 31 de julho, apelidaram a girafa de “a mais rara do mundo”, segundo informações da Live Science.

Eles acreditam que essa é a única girafa reticulada de cor sólida do planeta. O único outro caso conhecido de uma girafa totalmente sem manchas foi identificado na década de 1970, quando um filhote chamado de Toshiko nasceu em um zoológico no Japão.

Ausência de manchas pode representar riscos à saúde da girafa

  • A girafa ainda não tem nome e o zoológico está realizando um concurso em sua página no Facebook (clique aqui para participar) para decidir como deve se chamar o animal.
  • Ainda de acordo com o zoológico, a girafa apresenta ótima condição de saúde e já tem 1,8 metro de altura.
  • No entanto, cientistas relatam preocupações com o mamífero a longo prazo.
  • Eles destacam que as manchas de uma girafa são primordiais para a sobrevivência do animal, especialmente na natureza, uma vez que elas servem como camuflagem para os animais e defesa contra predadores nas savanas da África.
  • Além disso, abaixo de cada mancha existe uma “sofisticada rede de vasos sanguíneos” que se ramificam em vasos menores que ajudam a liberar calor corporal.
  • Isso significa que o animal sem manchas corre maior risco de enfrentar problemas relacionados ao calor excessivo.
  • Uma questão que é ainda mais preocupante em função da situação enfrentada pelas girafas na natureza.
  • “As populações selvagens estão silenciosamente entrando em extinção, com 40% da população de girafas selvagens perdidas apenas nas últimas três décadas”, disse Tony Bright, fundador do zoológico de Limestone, no Tennessee, em comunicado.

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Alessandro Di Lorenzo
Colaboração para o Olhar Digital

Alessandro Di Lorenzo é formado em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e atua na área desde 2014. Trabalhou nas redações da BandNews FM em Porto Alegre e em São Paulo.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.