O peixe-mão de corpo estreito (Pezichthys compressus) é considerado uma animal raríssimo de se encontrar. Atualmente, acredita-se que existam apenas 14 espécies vivendo no planeta em regiões como a Tasmânia e no sudeste Austrália. A última vez que o peixe havia sido avistado foi há 25 anos. Mas agora, pesquisadores voltaram a se deparar com o animal utilizando um sistema de câmeras profundo.
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Peixe-mão foi avistado a quase 300 metros de profundidade
- O reencontro com o peixe-mão de corpo estreito ocorreu a 292 metros de profundidade, a nordeste da Ilha Flinders, na Tasmânia.
- O animal foi fotografado por um sistema de câmeras e identificado pela ecologista marinha Dra. Candice Untiedt, segundo informações do portal Phys.org.
- “Fiquei muito animada por encontrar o peixe-mão. Sei que este é um peixe raro e especial. E que as chances de ver um nesse ambiente e capturá-lo na câmera de reboque profundo são muito raras. É uma descoberta importante”, disse Candice.
- Antes de embarcar na expedição em busca da espécie, a técnica de pesquisa Carlie Devine coletou 20 peixes-mão ameaçados de extinção para um programa de reprodução em cativeiro.
- “Eu realmente esperava encontrar um peixe-mão de águas profundas em nossas câmeras durante esta viagem. Encontrar um tão cedo na viagem foi incrível”, disse ela.
- O peixe-mão de corpo estreito é uma espécie demersal, ou peixe moído, encontrado ao largo do sudeste da Austrália.
- Ele foi descoberto pela primeira vez em 1986 e havia sido identificado pela última vez em 1996.
Expedição para mapear ecossistemas marinhos
- A viagem realizada pelos pesquisadores pelas águas marinhas do sudeste da Austrália durou um mês repetiu um levantamento feito há 25 anos.
- O cientista-chefe, Dr. Rich Little, disse que eles estavam tentando determinar como o clima está afetando os parques marinhos e a pesca.
- “As águas marinhas do sudeste da Austrália estão aquecendo quatro vezes a média global. As espécies estão mudando suas distribuições e os habitats marinhos estão mudando rapidamente”, destacou.
- Durante a expedição, os cientistas usaram um sistema de câmera de reboque profundo para coletar amostras de locais para entender se houve mudanças nos ecossistemas.
- O próximo passo é analisar os dados coletados durante a viagem.
- Em seguida, os pesquisadores se prepararão para repetir o levantamento em 2024 e 2025.
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