A sonda indiana Chandrayaan-3 segue fazendo história na Lua e anunciou na noite desta quinta-feira (30) a descoberta da presença de oxigênio, cálcio, enxofre e outras substâncias na Lua, através de um instrumento do rover Pragyan, que chegou no satélite natural com a sonda.

“O instrumento de Espectroscopia de Decomposição Induzida por Laser (LIBS) a bordo do rover Chandrayaan-3 fez as primeiras medições ‘in-situ’ da composição dos elementos da superfície lunar perto do polo sul”, anunciou a Organização Indiana de Pesquisa Espacial (ISRO) em um comunicado sobre o oxigênio na Lua.

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O Pragyan é movido com energia solar e encontrou os materiais realizando um processo conhecido como análise espectrográfica. Além do dos materiais citados, o robô detectou: alumínio, cálcio, ferro, cromo e titânio; e em outras medições: manganês, silício e oxigênio.

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Chandrayaan-3 fazendo história na Lua

Conforme noticiado pelo Olhar Digitalna última quarta-feira (23) a sonda Chandrayaan-3, da Índia, pousou em solo lunar, colocando o país entre os únicos quatro do mundo a chegar à superfície da Lua. Neste grupo seleto estão também os EUA, a China e a Rússia (que alcançou o feito na época da União Soviética e acaba de fracassar na primeira nova tentativa feita quase meio século depois).

Chandrayaan-3 é a primeira espaçonave da história a pousar próximo ao polo sul lunar, uma área que atualmente está atraindo a atenção de cientistas e agências espaciais de todo o mundo.

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Acredita-se que as crateras polares permanentemente sombreadas contêm gelo de água preso nas rochas, que poderia ser extraído e usado para apoiar uma presença humana permanente no satélite natural da Terra. Além disso, essas crateras lunares poderiam ser usadas para construir telescópios de próxima geração que permitiriam aos astrônomos ver mais longe do que podem atualmente.

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