Executivo do Google cobra regulação para mais empresas de IA

O cofundador do DeepMind, laboratório de IA do Google, disse que os EUA deveriam exigir que mais empresas assumissem compromissos éticos
Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 01/09/2023 16h22
DeepMind
(Imagem: Koshiro K / Shutterstock)
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Para o cofundador do Google DeepMind Mustafa Suleyman, os Estados Unidos devem restringir a compra de chips de inteligência artificial da Nvidia apenas a empresas comprometidas em usar a IA de forma ética.

Leia mais:

O que você precisa saber

  • A fala do executivo veio em entrevista ao Financial Times, nesta sexta-feira (1);
  • Para o Suleyman, o ideal é que os EUA imponham padrões globais mínimos para o uso de IA. Ainda segundo ele, é importante as empresas concordem em cumprir com o mesmo compromisso feito pelas grandes companhias que trabalham com a tecnologia, conforme noticiou a Reuters;
  • “Os EUA deveriam exigir que qualquer consumidor de chips Nvidia assine pelo menos os compromissos voluntários – e mais provavelmente, mais do que isso”, disse o cofundador do DeepMind.

Em julho, as principais empresas desenvolvedoras de ferramentas de IA se reuniram com a Casa Branca e concordaram em cumprir com compromissos de criar tecnologias de forma segura e responsável.

Uma das medidas adotadas após essa reunião foi a utilização de uma marca d’água que permite identificar imagens geradas por IA. OpenAI, Alphabet (Google), Meta, Amazon, Anthropic e Inflection, principais desenvolvedoras de modelos de IA, se comprometeram a utilizar a marca d’água para identificação das imagens geradas pela tecnologia.

Nesta semana, o DeepMind, divisão de inteligência artificial do Google, apresentou uma versão beta do SynthID, ferramenta que usa marcas d’água para identificar imagens geradas por IA. Inicialmente, a tecnologia será disponibilizada para clientes do Google Cloud, e disponibilizada para terceiros posteriormente. Saiba mais.

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.