X (ou Twitter): serviço Premium tem novo recurso para evitar fraudes

Em parceria com a Au10tix, empresa de verificação de identidade de Israel, o X lançou o recurso para usuários premium
Por William Schendes, editado por Bruno Capozzi 15/09/2023 13h12
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(Imagem: Imagem: Ascannio/Shutterstock)
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O X (antigo Twitter) lançou uma verificação de contas por identificação governamental para usuários do serviço premium evitarem falsificação de identidade. A nova opção foi disponibilizada graças à parceria com a Au10tix, empresa de verificação de identidade de Israel, que já trabalhou com Google, PayPal e Uber.

De acordo com a companhia, sua “tecnologia pioneira detecta padrões de fraude sintética em todo o mundo”.

O que você precisa saber:

  • Como observa o TechCrunch, a página de suporte do X lembra que a verificação de identidade está disponível em vários países, exceto naqueles que integram a União Europeia (UE), Espaço Econômico Europeu (EEE) e Reino Unido;
  • A rede social afirma que, em breve, o recurso será disponibilizado para mais países, sem mencionar quais;
  • Ao adicionar a verificação de ID, os assinantes do X Premium contarão com a descrição “esta conta foi verificada por ID” quando usuários clicarem em sua marca de seleção azul;
  • Além disso, os verificados por ID receberão prioridade no suporte de serviços do X;
  • As informações solicitadas para esse processo, como, fotografias de usuários e dados biométricos, serão mantidos pela Au10TIX por até 30 dias.
  • O X lembra que os usuários podem receber solicitações para verificar novamente suas contas usando documentos de identidade.
  • Isso acontecerá se o nome da conta for alterado, se a conta for transferida para outra pessoa, ou para outros “fins de segurança e proteção” não especificados.

Em agosto, o X mudou sua política de privacidade, adicionando a capacidade de receber dados biométricos, educacionais e histórico profissional, o que ajudaria a “combater tentativas de falsificação de identidade e tornar a rede social mais segura”, disse a empresa à Bloomberg.

Elon Musk pode ter comprometido privacidade de usuários no Twitter; entenda

Recentemente, o FTC (Comissão Federal de Comércio dos Estados Unidos) publicou evidências de que, após a compra do Twitter, Elon Musk pode ter violado uma ordem governamental imposta pelo Departamento de Justiça do país sobre práticas de segurança e privacidade de dados da empresa.

Em 2022, a companhia concordou em implementar uma série de políticas e auditorias de privacidade para resolver alegações de que a rede social coleta dados do usuário de forma enganosa.

Porém, as medidas de corte de custos de Musk — incluindo milhares de demissões — prejudicaram as políticas de segurança e privacidade adotadas pela empresa em 2022.

O documento do FTC conta com depoimentos de ex-funcionários da rede social que afirmam que o Twitter ficou sem um profissional gestor de áreas de segurança e privacidade. Saiba mais na matéria completa.

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Jornalista em formação pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP). Mesmo com alguns assuntos negativos, gosta ficar atualizado e noticiar sobre diferentes temas da tecnologia.

Bruno Capozzi é jornalista formado pela Faculdade Cásper Líbero e mestre em Ciências Sociais pela PUC-SP, tendo como foco a pesquisa de redes sociais e tecnologia.