Um novo relatório do Rocky Mountain Institue (RMI) prevê que os veículos elétricos estão se popularizando tanto que dominarão o mercado global até o final desta década. De acordo com o documento, os modelos serão de 62% a 86% das vendas até 2030. Além disso, a era dos veículos a combustão interna também deve chegar ao fim.
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Motivos
Segundo o relatório, que pode ser acessado aqui, um dos motivos para a futura “vitória” dos elétricos é que o uso do petróleo para abastecer automóveis já passou do seu pico e deverá passar por uma queda ainda nesta década.
Paralelamente, os veículos elétricos se popularizam, subindo de 5% dos carros mais vendidos globalmente em 2020 para 14% em 2022. Os dados são da Agência Internacional de Energia. Os principais mercados em 2022 eram a China, Europa e Estados Unidos.
Indonésia, Índia e Nova Zelândia eram apontados como mercados em ascensão para o setor.
Queda no preço dos elétricos
- No entanto, o principal motivo para a popularização dos elétricos, segundo o relatório do RMI, são os preços.
- Apesar de ainda serem mais caros que a maioria dos veículos a combustão interna (os ICE, na sigla em inglês), os elétricos estão alcançando uma semelhança no valor, que deve ser igualada (se não superada) até 2030.
- De acordo com o site Inside EVs, o Tesla Model Y já alcançou essa paridade em comparação com seus rivais de combustão interna nos Estados Unidos. A título de comparação, a versão mais básica do modelo norte-americano, a de tração traseira, custa US$ 47.740.
- O barateamento das baterias também tem a ver com isso. Como mostra o site, o preço caiu 88% desde 2010. Ao mesmo tempo, pesquisas continuam progredindo em achar novas formas de alcançar um custo-benefício ainda melhor.
- Incentivos governamentais em prol dos veículos zero emissão, como já acontecem nos Estados Unidos e na União Europeia, também são atrativos e refletem no consumidor final.
Fim dos veículos a combustão?
O relatório ainda prevê que a era dos veículos a combustão interna deve, sim, chegar ao fim. Segundo o RMI, o pico de interesse pela modalidade foi em 2017 e, desde então, vem diminuindo 5% ao ano.
O estudo é conhecido por fazer previsões ousadas sobre o futuro da indústria automobilística. Sua precisão não é garantida, principalmente quando o mundo está sujeito a passar por mudanças econômicas, sociais e políticas.
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