O LinkedIn comunicou nesta segunda-feira (16) a demissão de 668 funcionários em uma segunda rodada de cortes do ano na empresa. De acordo com a Reuters, a dispensa afetará as equipes de engenharia, talentos e finanças, e vem em meio à desaceleração do crescimento de receita da companhia.
O que você precisa saber:
- Os cortes afetam mais de 3% da força de trabalho da empresa, que possui 20 mil funcionários;
- O LinkedIn é apenas mais uma entre tantas outras big techs a realizar demissões em massa de 2022 para cá, quando o setor tecnológico entrou em uma perspectiva econômica incerta;
- No quarto trimestre do ano fiscal de 2023, a receita do LinkedIn aumentou apenas 5% ano a ano, em comparação com 10% do trimestre anterior;
- Segundo a Microsoft, dona da rede social, há uma desaceleração nas contratações, juntamente com um declínio nos gastos com publicidade.
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Em uma primeira onda de cortes este ano, realizado em maio, o LinkedIn anunciou a demissão de mais de 700 funcionários, além de sua saída do mercado da China. Na época, as dispensas afetaram os setores de vendas, operações e suporte. A plataforma explicou que a medida era parte de uma reestruturação para otimizar a empresa. Os funcionários foram avisados via comunicado.
De acordo com pesquisa realizada pela TrueUp, empresa especializada em empregos da área de tecnologia, big techs já realizaram quase 100 mil demissões desde o ano passado, com 40 mil apenas em janeiro deste ano.
Uma pesquisa recente da Challenger, Gray & Christmas calcula que o setor despediu 141.516 funcionários no primeiro semestre deste ano, em comparação com cerca de 6 mil há um ano.