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Adam Mosseri, chefe do Instagram, afirmou em postagem no Threads que o foco principal da plataforma em termos de segurança é “gerenciar o conteúdo de forma responsável em relação à guerra entre Israel e Hamas”. Ele acrescentou que o “Instagram está sendo puxado em várias direções ao mesmo tempo”.
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O Threads é o concorrente do X (ex-Twitter), lançado pela Meta em julho. A empresa tem enfrentado pressão dos reguladores para ser vigilante na remoção de desinformação durante a guerra entre Israel e Hamas e antes das próximas eleições pelo mundo, especialmente nos EUA.
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Polêmica com a Covid-19
No entanto, a Meta também recebeu críticas severas por sua decisão de bloquear os resultados de busca de determinados termos no Threads. Por exemplo, quando os usuários digitam a palavra “Covid” ou “vacina” na barra de pesquisa, eles recebem sugestão para sair da plataforma e visitar o site dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças.
Mosseri afirmou que não há um prazo para quando a empresa deixará de bloquear os termos relacionados à Covid na plataforma, mas disse que é “temporário e estamos trabalhando nisso”. Ele acrescentou que provavelmente será resolvido dentro de semanas ou meses.
- “O maior foco em segurança no momento é gerenciar o conteúdo de forma responsável em meio à guerra entre Israel e Gaza”, escreveu Mosseri;
- “A equipe em geral está trabalhando em integrações mais profundas com o Instagram e o Facebook, construção de gráficos, conformidade com a UE, suporte ao Fediverse, tendências e garantindo que o Threads continue crescendo”, completou;
- Um porta-voz da Meta disse à CNBC que as pessoas poderão pesquisar por termos, como “Covid”, em futuras atualizações, quando a empresa tiver confiança na qualidade dos resultados.
Em post publicado na sexta-feira (13), a Meta descreveu as medidas tomadas para mitigar o conteúdo relacionado à guerra entre Israel e Hamas desde o início do conflito.
A empresa indicou ter criado centro de operações especial com especialistas fluentes em hebraico e árabe e removeu ou marcou mais de 795 mil postagens que violaram as políticas contra conteúdo violento e gráfico, discurso de ódio, assédio ou coordenação de danos, entre outros.
“A realidade é que temos muito trabalho importante a ser feito”, disse Mosseri. “A equipe está trabalhando rápido, mas ainda não estamos onde queremos estar.”
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