Veja superiate de R$ 14 milhões apreendido pela Operação Sucata

Operação está apreendendo bens de acusados de lavagem de dinheiro e sonegação; iate, lanchas e carros de luxo foram confiscados
Por Vitoria Lopes Gomez, editado por Rodrigo Mozelli 18/10/2023 21h12, atualizada em 19/10/2023 00h39
superiate-policia.png
Imagem: Divulgação/Polícia Federal
Compartilhe esta matéria
Ícone Whatsapp Ícone Whatsapp Ícone X (Tweeter) Ícone Facebook Ícone Linkedin Ícone Telegram Ícone Email

A Operação Sucata, deflagrada nesta quarta-feira (18) pela Receita Federal, tem como alvo um grupo empresarial que deve mais de R$ 5 bilhões à União Federal por sonegação de impostos, lavagem de dinheiro e outras acusações. Entre os bens apreendidos pela operação, está um iate avaliado em R$ 14 milhões, lanchas menores e centenas de carros de luxo.

Superiate apreendido pela operação

  • Nesta quarta-feira (18), a Polícia Federal, em conjunto com a Receita Federal e a Procuradoria Geral da Fazenda Nacional, apreendeu o superiate em estaleiro em Angra dos Reis (RJ);
  • Não é possível ver modelo ou marca, mas a imagem divulgada pela PF mostra que a embarcação ainda estava inacabada;
  • O modelo tem três andares, quatro suítes (uma delas com dois banheiros), cinco banheiros, dez camas e uma cobertura com ofurô;
  • Além do superiate, a operação ainda apreendeu três lanchas menores; 120 veículos, incluindo carros de luxo; confiscou 40 imóveis, estimados em R$ 38 milhões; e dinheiro nas contas bancárias dos envolvidos, ainda a ser quantificado.

Leia mais:

Veja imagens divulgadas pela Polícia Federal na Operação Sucata:

(Imagem: Divulgação/Polícia Federal)

Um dos banheiros do iate (Imagem: Divulgação/Polícia Federal)

(Imagem: Divulgação/Polícia Federal)

(Imagem: Divulgação/Polícia Federal)

(Imagem: Divulgação/Polícia Federal)

Operação Sucata

De acordo com a Receita Federal, a Operação Sucata surgiu de uma denúncia que apontou que um grupo de empresários havia criado mais de 50 empresas, a maioria delas fantasmas, para sonegar impostos ao longo de dez anos. Além disso, eles usavam “laranjas” (pessoas usadas como fachada para ocultar um crime, cientes disso ou não) para não serem responsabilizados pelas dívidas.

Os envolvidos são acusados de sonegação de impostos, associação criminosa, estelionato e lavagem de dinheiro.

Vitória Lopes Gomez é jornalista formada pela UNESP e redatora no Olhar Digital.

Rodrigo Mozelli é jornalista formado pela Universidade Metodista de São Paulo (UMESP) e, atualmente, é redator do Olhar Digital.