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A cidade de São Paulo já iniciou a instalação de semáforos inteligentes. A tecnologia visa reduzir os congestionamentos e agilizar os reparos em casos de falhas nos equipamentos. A modernização do sistema foi prometida para 2019, mas acabou atrasando.
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Como é o novo semáforo
- Os novos semáforos são mais inteligentes e contam com sensores e câmeras capazes de “medir” o acúmulo de automóveis em tempo real.
- Eles podem ser facilmente identificados pela faixa amarela presente nas bordas.
- O tempo das luzes verde e vermelha é ajustado automaticamente pelo novo equipamento de acordo com a condição do trânsito, otimizando o fluxo de veículos nas vias.
- A programação também pode ser alterada remotamente pela central de controle.
- Até então, esses ajustes eram programados manualmente pela CET (Companhia de Engenharia de Tráfego) conforme a média de fluxo de veículos medido no período do dia e da noite.
- Todos funcionam conectados por fibra ótica e usam chips de telefonia com 5G, agilizando o reparo e a identificação de eventuais falhas.
Circulação de veículos em SP pode melhorar em até 20%
No total, 35 semáforos já estão em operação, na chamada fase de adaptação. As primeiras instalações foram feitas em seis cruzamentos da Rua Cardeal Arcoverde e da Avenida Doutor Arnaldo, na Zona Oeste da capital. Outros 43 estão em fase de implantação e ajustes, enquanto 104 ainda estão em fase de obras.
Segundo a concessionária SP Regula, que coordena o processo, o objetivo é que, até o fim de 2023, pelo menos 270 cruzamentos estejam modernizados. E nos próximos três anos, 2.586 cruzamentos devem contar com o novo sistema. As informações são do G1.
Para Mauricio Nastari, gerente de iluminação da SP Regula, já foi possível sentir diferenças. No entanto, para que a mudança no trânsito seja efetiva, o funcionamento do sistema deve ser mais abrangente. Ao final da instalação, se espera que a circulação de veículos na cidade melhore em até 20%. Caso haja um acidente numa zona de semáforos inteligentes, por exemplo, todos serão “avisados” e poderão se adequar a um maior e inesperado fluxo de veículos.
Segundo a CET, a nova tecnologia também possibilita a chamada “onda verde”, quando carros passam no maior número possível de semáforos em sequência, o que também melhora o fluxo de veículos.
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