A União Europeia (UE) baniu a venda de partículas de polímeros sintéticos com menos de cinco milímetros – o microplástico – e produtos feitos a partir desse material em todos os países do bloco. A restrição vale para mercadorias produzidas dentro e fora da UE.

Para quem tem pressa:

  • A União Europeia (UE) proibiu a venda de microplásticos, que são partículas de polímeros sintéticos com menos de cinco milímetros, assim como produtos feitos a partir desse material em todos os países do bloco;
  • A medida impacta a comercialização de diversos produtos, incluindo cosméticos, detergentes, glitters corporais, fertilizantes, brinquedos e medicamentos;
  • A proibição se aplica imediatamente para cosméticos que contenham microesferas e glitter de plástico, enquanto outros produtos terão um período de transição de quatro a 12 anos, dependendo da complexidade e da disponibilidade de alternativas;
  • Essa medida faz parte do Plano de Ação para Poluição Zero da UE, que tem como objetivo reduzir em 30% os resíduos de microplásticos até 2030;
  • Especialistas destacam que, embora a nova regulamentação seja um passo importante, medidas mais abrangentes são necessárias para lidar com a liberação involuntária de microplásticos no meio ambiente.

A medida afeta o comércio de cosméticos, detergentes, glitters corporais, fertilizantes, brinquedos e medicamentos. Estima-se que 42 mil toneladas de microplásticos sejam liberados anualmente no bloco, conforme publicado pelo DW.

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Microplásticos na União Europeia

Mulher com glitter corporal feito de microplástico
(Imagem: Maria Eduarda Loura Magalhães/Pexels)

Embora cosméticos com microesferas e glitter de plástico já estejam sob esta proibição, outros terão um período de transição entre quatro a 12 anos, dependendo da complexidade do produto e da disponibilidade de alternativas.

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A proibição é parte do Plano de Ação para Poluição Zero da UE, que visa reduzir em 30% os resíduos de microplásticos até 2030.

Embora a nova regulamentação deva prevenir a liberação de cerca de meio milhão de toneladas de microplásticos, especialistas destacam que medidas mais abrangentes são necessárias para combater a liberação involuntária dessas partículas na atmosfera.

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A União Europeia espera que essas iniciativas inspirem outras regiões do mundo a adotar medidas semelhantes para lidar com a crescente ameaça dos microplásticos para o meio ambiente e a saúde humana.

A Organização das Nações Unidas (ONU) estima que existam mais microplásticos nos mares do que estrelas na galáxia.

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Essas partículas minúsculas, que não se degradam, estão agora presentes em alimentos, água, solo e até no corpo humano, representando uma ameaça para a natureza e saúde.