A presença de influenciadores digitais em lugares, como cafés e restaurantes, pode gerar holofotes positivos e atrair mais pessoas, mas esse efeito nem sempre é benéfico. Nos Estados Unidos, alguns espaços decidiram fechar as portas para os influenciadores, proibindo totalmente o uso de suportes fotográficos, como tripés.
Exemplificando esse fenômeno, a Dae, loja de café no Brooklin, abordou essa questão nas redes sociais, na qual informou sobre a nova política que permite somente imagens rápidas no interior da loja. “Adoramos fotos de comida e bebida (claramente)… mas as sessões de fotos do TikTok e do Instagram ficaram um pouco fora de controle para nós.”
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Outros impactos
- Além de espaços fechados, outros ambientes também estão sofrendo grandes impactos causados pelo excesso de público – como uma cidade de Vermont, que decidiu fechar as estradas para impedir acesso de multidões;
- Em 2018, um hotel na Irlanda baniu todos os influenciadores após um deles sugerir estadia gratuita em troca de conteúdo;
- Segundo o Mashable, um dos principais motivos para essas medidas é a falta de logística desses espaços para lidar com o aumento brusco da demanda, gerado pela popularidade.
“A maioria dos lugares quer bases de clientes sustentáveis e não apenas enxames de pessoas que estão lá ‘para o grama’ e depois para o próximo lugar”, disse Sam Shaw, diretor de estratégia da empresa de insights do consumidor Canvas8. “Esta é uma extensão da proibição anterior de telefones e de tirar fotos em determinados restaurantes e discotecas, a fim de proteger a ‘presença’ da experiência para aqueles que estão lá pela substância.”
Novo programa do governo vai conferir qualidade da internet dos celulares
O governo federal lançou, nesta semana, o ConectaBR, um programa nacional para melhorar a cobertura e a qualidade da banda larga móvel – a internet do seu celular (4G e 5G).
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