Nesta quinta-feira (9), após uma série de adiamentos, a SpaceX lançou sua 29ª missão robótica de reabastecimento para a Estação Espacial Internacional (ISS) sob contrato com a NASA. Entre a carga a bordo da espaçonave, está um dispositivo que irá completar o revolucionário sistema de comunicação a laser da agência.

A cápsula CRS-29 Dragon decolou no topo de um foguete Falcon 9 do Centro Espacial Kennedy (KSC), da NASA, na Flórida, às 22h28 (pelo horário de Brasília). Alguns minutos depois, o primeiro estágio do veículo fez um pouso bem-sucedido na Zona de Pouso 1 (LZ-1) da Estação da Força Espacial de Cabo Canaveral. 

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Se tudo correr conforme o planejado, a espaçonave chegará à ISS por volta das 7h20 de sábado (11), com transmissão ao vivo pela NASA TV, no aplicativo da agência, no canal oficial do YouTube ou no site, além do canal da SpaceX.

Entre os principais experimentos contidos na carga estão:

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  • A investigação ILLUMA-T, da NASA, que consiste em um sistema inovador de comunicação a laser;
  • Um instrumento de imagem infravermelha para medir as características, distribuição e movimento das ondas de gravidade atmosféricas (AGWs);
  • Uma tecnologia europeia de filtragem de água;
  • Dois estudos voltados para os efeitos do voo espacial no organismo humano.

Ao todo, a espaçonave abriga 2.950 kg de suprimentos e equipamentos científicos. Saiba mais detalhes sobre as pesquisas aqui.

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Cápsula SpaceX CRS-29 volta à Terra dentro de um mês

Após cerca de um mês ancorada no laboratório orbital, a espaçonave volta à Terra trazendo pesquisa e carga de retorno, e pousa com a ajuda de paraquedas no mar da costa da Flórida.

A cápsula Dragon, da SpaceX, é uma das três espaçonaves robóticas que atualmente transportam carga para o laboratório orbital. É a única, no entanto, que também é capaz de devolver equipamentos da ISS para a Terra. 

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Enquanto este veículo é reutilizável, os outros dois cargueiros (as naves Cygnus, da empresa norte-americana Northrop Grumman, e Progress, da agência espacial russa) são projetados para queimar na atmosfera da Terra quando terminam seu tempo em órbita.