O número de casas do Brasil com televisões subiu de 69,6 milhões para 71,5 milhões, o que corresponde a 94,9% dos 75,3 milhões de lares brasileiros. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua — Tecnologia da Informação e Comunicação 2022, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que 43,4% dos lares (31,1 milhões) utilizavam algum serviço de streaming de vídeo pago em 2022. Os lares com assinatura de TV paga representam 27,7% do total.

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Do total de domicílios que utilizam serviços de streaming, 95,3% também acessam canais de televisão. Apenas 4,7% das casas contavam com streaming e não tinham TV aberta ou por assinatura.

IBGE
(Imagem: Divulgação/ IBGE)

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Segundo Leonardo Quesada, analista do levantamento, isso mostra que “o streaming ainda está longe de substituir as modalidades mais tradicionais de TV”.

Sinal analógico e digital são maioria, mas ainda há residencias com antenas parabólicas

O sinal analógico ou digital de TV aberta está em 65,5 milhões de domicílios, o equivalente a 91,6% dos domicílios com TV do país. Em 16% dos lares, os moradores ainda utilizam a recepção de sinal via antena parabólica analógica e 8% utilizam parabólica digital de sinal aberto.

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Leonardo Quesada observa que o grupo “precisa migrar para a recepção via mini parabólica, ou vai ficar sem sinal de TV aberta, devido ao desligamento da transmissão via parabólicas analógicas”.

91,5% dos domicílios têm acesso à internet

Em 2022, 68,9 milhões de casas tinham acesso à internet, cerca de 91%,5 do total de domicílios do país. Isso representa um aumento de 1,5 ponto percentual em relação ao ano anterior.

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Em áreas rurais, o acesso à internet cresceu 74,7% para 78,1%.

Os domicílios brasileiros que não utilizavam a internet somam 6,4 milhões. Segundo o levantamento, as principais razões para os usuários não acessarem a internet são:

  • Nenhum morador sabia usar a internet.
  • Motivos financeiros.
  • Falta de necessidade.

De 2021 a 2022, o percentual dos domicílios com internet que usavam banda larga móvel subiu de 79,2% para 81,2%. Já a banda larga fixa variou de 83,5% para 86,4%.