Ao que tudo indica, a rede social do ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump, a Truth Social, não vai nada bem. Segundo análise da reguladora de mercado de capitais americano, SEC, a plataforma já perdeu US$ 73 milhões (aproximadamente R$ 359 milhões na conversão atual) desde seu lançamento em fevereiro de 2022, um baita prejuízo para o empreendimento. 

O que você precisa saber: 

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  • Segundo a Reuters, a DWAC foi quem realizou o pedido de análise devido negociações para se fundir com a empresa de Trump; 
  • Os documentos mostram que, no primeiro semestre deste ano, a plataforma perdeu US$ 23 milhões e, apenas em 2022, registrou um prejuízo de US$ 50 milhões; 
  • O lançamento da rede social, que segundo Trump viria para “enfrentar as grandes empresas de tecnologia”, como o Twitter (agora X) e o Facebook, também resultou em perda de patrimônio para o ex-presidente americano; 
  • Os resultados apresentados pela SEC pontuam problemas com a fusão planejada. A agência de valores mobiliários também pediu informações sobre o Conselho da empresa, bem como suas avaliações de alvo potenciais para o negócio. 

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De acordo com o levantamento da SEC, para a empresa de contabilidade pública Trump Media & Technology Group (TMTG), dona da Truth Social, mas registrada separadamente da rede social, a situação financeira da plataforma levanta dúvidas substanciais quanto à sua capacidade de continuar em atividade. 

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A TMTG acredita que pode ser difícil angariar fundos adicionais através de fontes de financiamento tradicionais na ausência de progresso material para completar a sua fusão com a Digital World. 

Assim como diversas empresas de tecnologia, que foram fortemente afetadas pela onda de demissões, a Truth Social também fez cortes em março, impactando diversas equipes, incluindo a da TMTG. 

Vale lembrar ainda que, desde a estreia, a plataforma foi responsável por reduzir milhões de dólares da fortuna de Trump. No ano passado, o patrimônio líquido do empresário era de US$ 3,2 bilhões. No início deste ano, já estava em US$ 2,5 bilhões. 

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O ex-presidente lançou a rede social como resposta ao seu banimento de plataformas como Twitter, Facebook e YouTube. Ele foi suspenso acusado de incitar ódio após a invasão ao Capitólio dos Estados Unidos no dia da certificação da vitória de Joe Biden, atual presidente.