Diversos países já tentaram apresentar propostas de paz para a Faixa de Gaza. Outros pressionam Israel para interromper os bombardeios e incursões terrestres na região após o ataque terrorista do Hamas no último dia 7 de outubro. Agora, foi a vez do bilionário Elon Musk apresentar a sua visão para o fim do conflito.

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A proposta de Elon Musk

Participando de um podcast, Musk apresentou a sua visão da guerra no Oriente Médio. Ele criticou a reação de Israel após os ataques do Hamas e defendeu que o governo israelense adote uma postura diferente, interrompendo os intensos bombardeios que tem deixado milhares de civis inocentes mortos.

Para Elon Musk, a estratégia de Israel deveria ser “contraintuitiva”, focada em realizar atos de bondade e caridade, fornecendo serviços de saúde, alimentos e outros tipos de ajuda aos habitantes da Faixa de Gaza. Só assim, segundo ele, seria possível mostrar que os israelenses não são os inimigos e que o controle do Hamas é que é prejudicial à população palestina.

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Se você matar o filho de alguém em Gaza, você terá criado alguns membros do Hamas que morrerão apenas para conseguir matar israelenses. Para cada membro do Hamas que você mata, quantos você criou? E se você cria mais do que mata, você não teve sucesso. A coisa contraintuitiva que deveria ser feita aqui, embora seja muito difícil, é que eu recomendo que Israel faça os atos de bondade mais evidentes possíveis.

Elon Musk

O bilionário, no entanto, afirma que os líderes do Hamas não podem ser deixados livres. De acordo com ele, os terroristas precisam ser alvos do governo israelense, mas desde que essas ações sejam pontuais contra os integrantes do grupo extremistas e não todo o povo palestino. Para isso, Musk defende o uso do Mossad, o serviço de inteligência de Israel. As informações são da Sputnik.

Reprodução/@GeopolPt/X

Relembre os acontecimentos no Oriente Médio

  • A guerra entre Israel e o Hamas já ultrapassou os 38 dias com um rastro de mortes e destruição, principalmente na Faixa de Gaza.
  • Após o ataque terrorista, cerca de 1.400 pessoas morreram em território israelense.
  • Em resposta, o exército de Israel realizou incessantes bombardeios aéreos sobre Gaza, destruindo alvos militares e também civis, como escolas e hospitais.
  • Além disso, bloqueou o acesso de água, comida, medicamentos e combustíveis à região.
  • Segundo autoridades internacionais, os palestinos têm enfrentado uma grave crise humanitária.
  • Em um segundo momento, o exército de Israel começou um ataque terrestre com o objetivo de acabar com os membro do Hamas.
  • Após pressão, os israelenses aceitaram interromper os ataques aéreos por determinados períodos de tempo, mas recusam concordam com um cessar-fogo enquanto o Hamas continuar em posse de reféns civis.
  • Até o último balanço divulgado, mais de 11 mil palestinos foram mortos durante a guerra, a grande maioria crianças e mulheres, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU).
  • São quase 30 mil feridos e os hospitais que ainda estão de pé em Gaza estão sem energia e não conseguem atender a todos.
  • Israel ainda está sendo acusado de cometer crimes de guerra contra os palestinos, mas nega o uso de força excessiva e afirma que tem o direito de se defender do Hamas.